uma semana depois... pag 1

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Domingo...

A casa de Patrick era fantasmagórica. A poeira cobria janelas, as petúnias nas floreiras curvavam suas cabeças e as teias de aranha se amontoavam nos beirais da varanda ponto um dia, devo ter maravilhado com as teias - , o quão delicada e complexas eram - mas hoje eu vi horríveis laços de seda armadilhas para ver se os gafanhotos e qualquer coisa e Geno é o bastante para se enredada.
Um motivo chamou a minha atenção para o canto superior da varanda, onde uma grande teia dançavam como se estivesse viva aproximei-me em um gosto ácido surge na garganta uma borboleta do estado na escada dentro de um bolo de fios .uma asa estava presa junto ao corpo, mas a outra asa, marrom escura com bordas douradas, tremulava debilmente .

A asa dourada me fez pensar em mãezinha , avó de Patrick. Em particular , me fez pensar na bíblia dela. Suas páginas de bordas douradas era tão finas quanto papel de seda , e quando eu as agitava, o dourado tremeluzia . No Natal , certo ano , Patrick fez um suporte de madeira para a bíblia da mãezinha e eu sabia que se pressionasse meu rosto contra as janelas sujas , veria ambos, bíblia e suporte , exposto orgulhosamente na sala da entrada .
Bem, não, eu não sabia daquilo por um simples motivo : O fato de que certas coisas costumam ser de um certo jeito não significa que elas fiquem daquele jeito para sempre . Patrick poderia ter metido a bíblia numa gaveta , ou se livrado dela , ou a queimado . Eu não podia imagina-lo fazendo nenhuma dessas coisas , mas meus pensamentos sobre a questão não significavam nada.

Entretanto, fingia que significava. Tomava banho e geralmente me mantinha limpo . Comia na hora das refeições , dormia á noite e, quando não era verão , ia a escola e lia muitos livros  . Todavia , o que eu mais fazia era andar pelo mundo me sentindo sensível - e talvez fosse. Talvez fosse. Talvez Deus fosse um globo ocular gigante no nebuloso céu de junho , só que havia um ponto cego em sua visão , exatamente na região de Black creek, Carolina do Norte, e era por isso que ele não me via .

Se ele não me via , aquilo significava que ele também não via Patrick . Não nos ver era melhor do que nos ver e não se importar? Me afastei da varanda, minha cabeça zumbia . Senti meus olhos ficarem embaçados como uma fumaça suave ssssss de uma vela recém- apagada e eu não conseguia lembrar viu jeito nenhum porque tinha da casa de Patrick em primeiro lugar. A missão começaria em meia hora eu levaria quase isso para pedalar até lá no que eu andaria pensando ?

O sol pesava sobre mim me fazendo transpirar . de volta a época de quando éramos garotos. Patrick e o escapavam do calor do verão nos enfiando no porão de baixo da casa dele, que era fresco reservado e o melhor de tudo nosso. Era nosso esconderijo secreto passavamos os incontáveis horas lá embaixo, sem ninguém para nos vigiar, a não ser insetos cegos e vagarosos. O tipo de inseto que nos comeria um dia - costumávamos dizer pelo arrepio que causava. Insetos de caixão. A entrada do porão é uma pequena porta de acesso feita de pedaços de madeira compensada de amarelo para combinar com uma parte lateral no lugar de 1 60m de altura. O lugar tinha 60 cm de altura por 60 cm de largura e se misturavam quase perfeitamente com a casa a única coisa que denunciava era o enferrujado trinco de gancho que o mantinha fechando. Patrick não gostava muito escuro, então nos esgueirávamos com velas e fósforos, que teriam causado um ataque na mãezinha, caso ela descobrisse. esperavamos uma lona no solo úmido e colocavamos um engradado de leite como mesa. costumávamos espalhar lanche pelo porão e então serpenteava vamos atrás dele e, assim que nosso jeitávamos , falávamos sem parar. Era essa magia: Patrick e eu podíamos só falar e falar. O porão da casa de Patrick guardava memórias felizes para mim então foi para lá que me dirigir enquanto deixava a varanda entrada com suas teias de aranha borboletas agonizantes. Perambulei pela casa encontrei a porta de acesso e a visão dela fez meu sangue pulsar.

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⏰ Última atualização: Aug 06, 2020 ⏰

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