‪moonsun!•¡‬‪ ❝purification❞

2. ❝estranha❞

[N/A]: olá, boa tarde 🙏
bom, primeiro ponto que queria esclarecer é sobre a demora. espero que me perdoem, o capítulo estava pronto a algum tempo, mas ainda não sabia se deixava a bomba vir neste capítulo ou no próximo. enfim me decidi, então vocês podem respirar aliviados hoje, porque no próximo, duvido que nao sufoquem :)

o segundo ponto, é sobre a moonbyul. esse capítulo esta na visão dela em relação a nossa saudosa solar, aliás espero que tenham prestado bastante atenção nos pequenos detalhes sobre ela, é muito importante que entendam a yongsun. mesmo que nao tenha visto nada, tudo bem, teremos alguns capítulo com uma explicação mais aprofundada sobre a mesma, e o mesmo digo da moon.

antes de lerem o cap, peço para que leiam com MUITA atenção os pensamentos da moonbyul e a sensação de insegurança que ela apresenta para tentarem entender o porque ela sente, aliás aceito teorias 🤠.

enfim! é isso, espero que gostem do cap, gays :)

— ° • • • *.

O ar parecia escasso. Como se estivesse no topo da montanha mais alta do planeta, próxima da ponta, prestes cair, a qualquer momento. Sentia falta da respiração inconsciente, assim como a calmaria que seu coração possuía antes daquela completa desconhecida lhe olhar como se tivesse um rifle, pronta para a atirar em seu corpo.

O peito pouco marcado pela roupa subia e descia com certa frequência, deixando nítido a falta de controle. Para Moon, pior do que estar nervosa, era demonstrar estar. Apesar dá timidez que parecia crônica, aprendeu com os anos a disfarçar o nervoso que normalmente lhe era causado em situações como essa, mas infelizmente, busto entregava o pequeno pânico que aquelas orbes escuras lhe causavam.

Ela ia se aproximando aos poucos. A pressa, era uma opção nada atraente para ela, muito diferente das demais pessoas: pareciam quase tão ansiosas quanto si. Uma sensação estranha de intimidação crescia por seu corpo: queria de muitas maneiras abaixar as cabeças e correr do ambiente. O frio antes longe de se cumprir, devido a noite quente na cidade, agora se espalhava pela pele pálida. Os dedos começavam a se fechar sobre o estofado azul escuro da boate, tentando colocar toda a insegurança que ainda crescia, de forma falha naquele objeto sem vida, que mesmo assim, poderia morrer com tamanha força que colocava sobre ele.

Seus olhos estavam um tanto confusos, revezando entre os olhos da mulher e os dos outros, que também pareciam em dúvida para o que era de fato mais interessante de olhar: a garota que mais parecia uma adolescente amedrontada, que parecia mais estar prestes a entrar em um colapso nervoso; ou uma mulher trajada por couro, com aparência e sorriso maléfico, com orbes que transbordavam uma luxúria desconhecida para a outra. Uma gana e determinação por algo ainda subentendido, mas que não parecia tardar muito para ser mostrado. Havia uma tensão nítida, que parecia estar sendo sofrida apenas pela de cabelos castanhos.

As mãos antes secas, agora passavam a se tornar um pouco úmidas pelo nervosismo. A pulsação que sempre lhe era bem calma, parecia quase levar seu corpo para frente com as força de cada batida. A sensação de desespero, que parecia ser sentida apenas por si, perturbava seus pensamentos. Uma contagem silenciosa se iniciou, em uma tentativa vã de manter-se menos tensa ao perceber, que a dançarina, já não estava tão longe de si. Os passos dela pareciam largos mas lentos. O frio na barriga, ainda parecia nao querer dar uma trégua.

Os lábios queriam pedir ajuda, enquanto o peito pulsante e a respiração um tanto desregulada lhe impediam de se pronunciar. Os músculos pareciam petrificados e sem previsão para quando iriam se anunciarem novamente. Uma luta interna começara a ser travada, entre fingir naturalidade, se forçando a ignorar a recente tremedeira na pontas dos dedos ou continuar estática esperando que a mulher apenas continuasse a brincar consigo e seus sentidos, desviando seu caminho assim que chegasse perto o suficiente de si. Bom, era o que pensava.