Estamos Quites!

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"Por mais que a cabeça tenha sua decisãoquando o coração quero corpo escolhe se desarmar".



 - Quem é o assassino? - Jin abandonou a sua mesa e foi ao encontro de Jimin.

- É esse aqui. - Jimin entregou o resultado do DNA ao delegado.

- Um número? - O delegado esperava mais. -  E o nome? Cadê o nome? - Ele suspirou frustrado.

- É aí que vem a parte ruim........ o dono desse número não existe em sistema nenhum. Seja aqui da Coreia ou em qualquer um aqui da Ásia ou América ou Europa......... Eu solicitei auxílio de alguns contatos.......... Jin, nós vasculhamos tudo! - Jimin também estava frustrado. O que começou como uma esperança havia se tornado não uma decepção, mas certamente estava longe de ser uma vitória.

- Isso quer dizer que além de não ter antecedentes criminais a pessoa também não existe? - Jin voltou a se sentar em sua mesa, olhando mais uma vez a folha de papel com os resultados - Esse caso está cada vez mais absurdo!

- Falta vermos na África, na Antártida ...... ou talvez em lugares ainda mais remotos........ é impossível que uma pessoa mesmo nunca tendo precisado de atendimento médico não ter feito nenhum tipo de exame ou intervenção médica, até pra conseguir emprego tem que ter exame!

- Ou talvez tenha retirado dos dados nacionais essa informação. - Finalmente depois do baque, o senso apurado e prático do delegado voltara a funcionar.

- Isso sim é o mais provável! - Jimin voltou a respirar, isso sim fazia mais sentido! Por que ele não tinha pensado por esse caminho antes? Esse caso realmente estava lhe tirando até o seu senso profissional que tanto lhe orgulhava. - Jin, pela grau de perfeição dos crimes, já vimos que ele é meticuloso, não seria surpresa omitir seu próprio DNA caso uma falha como essa do fio de cabelo venha a aparecer.......

- Seria muito bom pra ser verdade já conseguirmos nesse resultado o nome do maldito.

- Isso só acontece na tv, nos filmes, seriados. Aqui na vida real é muito mais complicado...... mas não é impossível! Vimos por essa micro pista que o nosso bandido não é perfeito como tanto quer aparentar.

Os policiais compartilharam a mesma expressão de esperança. Sim, eles não poderiam se dar por vencidos. Jamais! As vítimas contavam com eles. As que perderam suas vidas e as que poderiam ainda sofrer.


Uma semana depois.

- Droga, apagaram a marcação dessa senha, nunca sei se é seis ou nove........ - uma atendente de um café tentava descobrir o dono do pedido que finalmente ficara pronto - Quem pediu um café duplo forte sem açúcar e um sanduíche de peito de peru defumado e queijo branco?

- Fui eu.

- Eu.

- Você? - Jungkook olhava friamente pra um Jimin surpreso a sua frente.

- Não acredito que tem o mesmo gosto que o meu. - Um Jimin  de braços cruzados, desconfiado, olhava escaneava um Jungkook escorado no balcão, ambos em frente a atendente e o pedido.

- Vai ver que estou te seguindo e pedindo o mesmo que você! - Jungkook firmou ainda mais o olhar no pequeno.

- O que? - O loirinho arregalou os olhos.

- Pode pegar, eu espero ela fazer outro.

- Não, pode pegar, não preciso de cavalheirismo, não estou com pressa.

Dormindo com o InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora