É no ato do meu sorriso pesado
Que percebo o fato de me virar rotina
Quando finjo esquecer e não me tocar
É que entendo a meta de produção todo dia
Ninguém cuida de máquina se não for pra produzir
Ninguém cuida do assalariado e pergunta se tá cansado
Tão quanto uma farpa que catuca um calo.
Quando sinto o coração trocado por uma tonelada
É que percebo o peso da vida
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Tempos sobre mim
Poetryaqui escrevo vivências pessoais numa forma particular de desabafo