Capítulo 12

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— Como você é lenta, rainha do gelo.

Levei imensamente um susto daqueles que faz a pessoa pular para trás mesmo sentada, aquele loiro desgraçado não estava dormindo coisa alguma, enquanto eu aqui, tagarelando. WinWin se debruçou da mesinha se colocando sentado retamente, observando o pânico em meu semblante sentindo a testa suar a cada vez que ele chegava perto, arrastando o bumbum no chão ao mesmo tempo que a mim recuando para trás, somente me vendo encurralada após sentir o sofá atrás de mim impedindo minha fuga, à minha frente WinWin esbanjando aquele sorrisinho fofo.

— Agora podemos namorar de verdade, uh ?

— O quê ? — Berrei tão extremo que, precisei levar as mãos em minha boca. Ele sorriu minimamente antes de guiar a mão até minha nuca puxando delicadamente meu rosto contra o dele, assim poderia roçar os lábios aos meus iniciando aquele beijo o qual deixou-me paralisada.

A cada movimento de nossas línguas, mais friozinho eu sentia na boca do estômago como se fosse meu primeiro beijo, WinWin se encontrava calmo acariciando com a outra mão livre, minha bochecha, era como tentar me passar confiança, porém, nervosa eu estava não sabendo lidar com essa confissão dele e o meio que pedido de namoro. Quando encerramos o contato de nossas bocas, rapidamente abaixei a cabeça olhando minhas próprias mãos, sentindo o olhar dele preso em mim assim como escutei sua risada divertida.

— Você fica fofa envergonhada.

— Fico não!

— Fica sim, S/N. Não seja teimosa. — agora eu estava olhando seu rosto, expressivo mostrando não gostar de ser contrariado. — Agora podemos namorar de verdade, ou não gosta de mim ? Na verdade deve gostar, ou não teria cedido ao meu beijo e…

— Como fala muito. — Precisei fechar sua matraca com as mãos, nunca notei o quanto ele fala quando está empolgado.

Retirando minha mão de sua boca, WinWin se colocou de pé esticando sua destra ajudando-me a levantar. Guiamos o caminho do jardim que fica nos fundos de sua casa onde localiza a piscina, mas como está de noite, obviamente não iríamos aproveitar dela nesse frio, na verdade, não sei exatamente o que iríamos fazer. Para minha surpresa, o jardim se encontrava bem iluminado por diversas lâmpadas como se já fosse natal, perto da piscina uma mesa repleta de comida onde ele nos guiou para sentar.

— Devemos ? Não foi seu pai que preparou para algum jantar romântico dele ? — Questionei impressionada, estava tudo muito lindo.

— É, seu dom é ser lerdinha mesmo. Mas tudo bem, é charminho.

Foi então que percebi não ter exagerado no vestido usado, combinava perfeitamente com o ambiente, um jantar a luz de velas como se fossemos adultos completamente apaixonados. Estaria eu ?

— Você quem preparou ?

— Sim. É simples, mas eu quis ser mais claro sobre meus sentimentos, talvez assim, você não seja tão lerda, S/N. — Fechei a cara e mostrei língua a ele apreciando sua risada gostosa, antes de checar o que se tinha para jantar. — Dona Yong quem preparou, eu não sei cozinhar.

— Aposto que não mesmo.

Acabamos rindo juntos, foi agradável e ao mesmo tempo um momento único não parecendo estar com aquele WinWin fechado lá do início, pois desde que eu soube sobre ele não ser um mulherengo como Taeyong, tirei minhas dúvidas que ele é apenas um garoto fofo quando está comigo.

— Senhora Yong manda muito bem na cozinha. Isso está bom demais! — Sentia meu paladar comemorando, aquele jantar estava ótimo ao ponto que eu expressava uma emoção diferente a cada colherada.

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