First Rival

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Dylan Adams

O alarme do meu celular toca. A maioria das pessoas tem vontade de jogar o celular para longe ao ouvir esse som infernal de manhã, mas eu fico feliz. Fico feliz por simplesmente levantar de cama e fazer minha rotina matinal para ir a escola. Alguns garotos não se preocupam em cuidar da própria aparência, mas eu me importo e me cuido. Mesmo até hoje eu nunca ter sequer falado com ela, cuido da minha aparência para agrada-lá. Não faço muita coisa, apenas arrumo o cabelo e tento deixar minhas roupas impecáveis. As aulas começam às 7 horas da manhã, mas eu costumo sair cedo de casa, 6 horas eu já saio e faço o caminho de sempre: vou até a casa dela. Faz um tempo que descobri que moramos perto um do outro e após descobrir, eu saio cedo da minha casa, todo dia, para observar ela pela janela. A janela do quarto dela não é muito grande, mas consigo ter uma imagem perfeita dela, ela não se importa em deixar as cortinas fechadas, não sei se é porque ela se sente segura ou quer ser vista pela janela. De qualquer forma, eu tenho sorte de poder ter uma bela vista da sua beleza. Tenho a sorte de ver os lindos olhos castanhos dela, ver o belo formato do seu corpo, ver seus lábios delicados e seu sorriso encantador. Não importa quanto tempo passe, não importa por quanto tempo eu olhe para ela, sempre vou admirar e amar cada detalhe dela, sempre vou endeusar ela. Até os detalhes mais fúteis, como as flores do sutiã dela, conseguem realçar os pequenos (mas lindos) seios dela. Ah, como seu rosto e corpo me deixam louco!

Após um tempo, ela finalmente sai de casa com sua mochila nas costas. Parece pesada, eu adoraria carrega-lá se eu não fosse tão tímido quando fico perto dela. Hoje ela estava mais linda do que nunca, usando uma simples calça jens, tênis e uma blusa rosa clara com desenhos de pequenas rosas. Os cabelos castanhos estavam levemente bagunçados, mas eu não me importava, ela poderia estar com suas roupas rasgadas que ainda seria uma deusa para mim. Ela era o motivo de eu acordar e sair cedo de casa para apenas observa-lá, para apenas, todos os dias, segui-lá até a escola, para garantir a sua proteção. Tudo estava perfeito, até que ouso um grito de um garoto.

— Ashley! Me espera! — Gritava o garoto. Ela se virou e parou, tentei esconder um pouco o meu rosto para ela não me reconhecer, continuei andando até ver um rapaz indo até ela. Naquele momento, meu corpo parou, fiquei arrepiado e tremendo. O garoto era alto, tinha cabelos ruivos e algumas sardas no rosto, sua pele era branca e seus olhos verdes. Ele usava uma calça preta e uma blusa branca, provavelmente era relaxado, também carregava uma mochila. Ashley deu um enorme sorriso ao vê-lo e esperou ele chegar até ela.

— Bryan! Desculpa, esqueci de te esperar. Estava distraída. Desculpa mesmo. — Ela disse, pelo jeito, ela o conhecia.
— Tudo bem. Relaxa. Depois que eu aprender o caminho, não vai mais precisar me acompanhar. Tenho sorte de morar perto de você, eu vou ficar perdido nessa escola nova... — Disse Bryan, um novo estudante? E, mora perto dela? Eu devo ficar de olho nele.
— Está tudo bem. Quando chegarmos, vou te apresentar aos meus amigos e mostrar a escola. Mas, senti sua falta... Nós não nos vemos deste pequenos. Sei que nos falamos por mensagens, mas não é a mesma coisa... Sinto saudades das nossas brincadeiras e de você comprando meu biscoitos preferidos! — Ela falava tão alegre e triste ao mesmo tempo, em meio as lembranças. Mas, ela o conhece deste pequena...amigos de infância, provavelmente. Mais um motivo para eu ficar esperto com esse cara.
— Eu sei, também senti saudades. Você é minha "irmãzinha" chata e gulosa. — Após Bryan dizer isso, ele tira do seu bolso um pequeno pacote de biscoitos com gotas de chocolate e entrega para Ashley.
— Aí meu Deus! Você não se esqueceu! Você ainda se lembra! Muito obrigada, Bryan! — Depois que ela pegou o pacote, abraçou Bryan, nunca vi ela daquele jeito por nenhum garoto, por ninguém para ser mais exato. Esse Bryan não sabe com quem está mexendo...
— Claro que eu não iria esquecer. Sei que você ama esses biscoitos e que iria me bater se eu não trouxesse eles. Mas bem, precisamos ir, não quero chegar atrasado no meu primeiro dia de aula. — Disse Bryan.
— Tem razão. Vamos. — Disse Ashley.

[...]

Passei as aulas inteiras distraído, pensando em Ashley com Bryan. Para a minha sorte, ele não tinha caído na mesma sala que ela. Mas tenho a infelicidade de ver eles andando juntos nos corredores da escola, durante a troca de salas. Ashley nunca agiu assim com nenhum dos seus amigos, estou começando a achar que ela sente algo por ele... Acho que ela...gosta dele... Não! Eu não posso aceitar isso! Eu não posso deixar que aquele novato de merda tire ela de mim! Ela é minha, ela é me pertence! Ela só pode ficar comigo, com mais ninguém! Eu não vou ter piedade desse Bryan... Se eu ver eles se aproximando mais, ele vai ter uma morte lenta e dolorosa. E eu vou me divertir muito, ouvindo os gritos dele e ver sua pele sendo rasgada pela minha faca. Vou fazer ele implorar para morrer! Ele vai se arrepender de ter nascido e de ter se aproximado da minha Ashley!

[...]

Todos os meus dias na escola eram maravilhosos, mas agora, parece um inferno. Fui obrigado a ver Ashley ao lado de Bryan, rindo, sorrindo. Nunca tive problemas com garotos perto dela, ela sempre dispensava os garotos que queriam algo com ela. Mas agora, parece que ela pede para Bryan avançar em cima dela e fazer o que quiser com ela. Só de imaginar os pensamentos maliciosos de Bryan com Ashley, faz o meu sangue ferver!

Felizmente, as aulas já tinham acabado, eu estava indo embora para casa, seguindo Ashley com Bryan. Estava tudo normal e bem pelo caminho, os dois estavam apenas conversando, nada demais. Até que eles param, ficando frente a frente, Ashley solta uma pequena risada, suas bochechas estão vermelhas e seus olhos encaravam Bryan, como uma espécie de mensagem secreta ou um pedido. Ele também à encarava, observando o rosto dela, os rostos dos dois começam a se aproximar e...eles se beijam. Ao ver àquilo, fiquei "anestesiado". Meu peito doía e minhas mãos tremiam. Senti nojo e choque ao ver essa cena, queria enfiar uma faca dentro do peito dele. Eu queria matar esse filho da puta! Eu estava passando muito mal, não estava mais aguentando ver ela com ele, sem pensar duas vezes, sai correndo até a minha casa. O ódio dominava meu corpo inteiro, eu estava incontrolável, eu estava surtando. Não me resta dúvida, eu preciso eliminar Bryan. Eu preciso matar esse filho da puta que teve a ousadia de tocar na minha Ashley!

Yandere - Amor DoentioOnde histórias criam vida. Descubra agora