FRIENDS RABIA

cap 3

Rafa Kalimann

Havíamos terminado nosso expediente na empresa onde trabalhávamos, sim trabalhávamos na mesma empresa. Era bem tarde, por volta de umas 23 horas, havíamos ficado atarefadas cada uma em sua área.
Eu ainda teria de me encontrar com uma
garota, estava mais do que atrasada
apressava no estacionamento.

-por que você esta correndo tanto?- ela para no meio do estacionamento coberto, que agora se encontra totalmente vazio.
-eu tenho um compromisso...e já estou
atrasada-digo apertando a trava do meu carro ainda a certa distância do mesmo.

Mesmo estando a alguns passos dela, sinto seus olhos sobre mim, seus olhos haviam sido cravados em minhas pernas, devido a saia social que eu usava, o dia todo. Mesmo só com o seu olhar eu começava a ficar ligada, meu corpo todo reagia a ela, mesmo sem que ela me tocasse.

Cheguei na porta do motorista e ameacei abri-la mas ela parou atrás de mim impedindo minhas mãos de abrirem a porta. Me imprensou entre o carro e seu corpo.

Suas mão foram direto para a parte abaixo
de minha bunda e lá sua mão apertou com
vontade.

-vai encontrar ela assim?- disse bem
baixinho no meu ouvido, seu hálito me causando arrepios frenéticos.
-vou..-falo receosa. Suas unhas se cravam em minha bunda. Sua outra mão vai direto até meu seio e eu gemo com vontade, meu quadril responde a suas ações e se movimenta automaticamente.

-não vou deixar que ela tire uma casquinha de você antes de mim, que fui torturada o dia inteiro com essas pernas a mostra e esse decote...eu mereço mais do que ela, que nem se quer vai reparar no quão maravilhosa você está.-ela fala com calma roçando os lábios em meu pescoço.

Ela ia me ter ali, não teria como eu negar a ela uma coisa assim, eu nunca nego.

Ela me virou de frente para ela e me deu aquele beijo que eu só encontrava nela. Me imprensou mais ainda no carro e suas mão vagaram por meu corpo.

Conseguia sentir a urgência, a ansiedade em cada toque seu, ela realmente havia me desejado durante todo o dia.

Quebrou o beijo e eu gemi em protesto.

-quero que você dirija até o estacionamento
do meu prédio. Eu vou te ter somente la, ouviu?-eu concordei com a cabeça e ela sorriu. Agarrou meus cabelos com força me beijou calmamente.

Se afastou quando sua boca pareceu se
satisfazer, por hora.

Deu a volta no carro e tentei recuperar a calma e a sanidade para poder dirigir por algumas ruas.

Entrei e logo sai do estacionamento vazio. Ela poderia ter me possuído ali e ninguém veria, mas eu sei o quanto ela não arriscaria nossos empregos por uma de nossas fodas loucas e selvagens.

Dirigi enquanto ficávamos em silencio, como ela pediu. Olhando-a de rabo de olho podia ver que não tirava os olhos de mim, se segurava com força na porta.

Ela estava se controlando ao
máximo para não me atacar ali mesmo.

Parei em um sinal e ambas engolimos em seco. Eu queria que ela perdesse o auto controle naquele instante, mas ela como sempre não o fez. Era ela quem estava no comando.Permaneci prendendo a respiração durante todo o trajeto

Seria possível sentir tensão que
exalávamos a quilômetros de distancia.

Entrei em seu estacionamento e ela apontou para a vaga mais distante, que justamente ficava longe das câmeras e longe da iluminação.

Não ousei se quer a discordar, não havia nem motivo para isso.

Eu só queria que ela me pedisse para
cancelar o compromisso que eu teria. Sei que ela não o faria. Mas era só ela pedir que o telefone já estava pronto para ligar.