Part 3

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Gentê, eu não tenho nem palavras pra descrever o quanto vcs são incríveis!!!!

Mesmo amando demais vcs estarem lendo e comentando, infelizmente eu vou ter que pausar a fic por um tempo. Me mudei e to enlouquecida arrumando as coisas pq tem MUITAAA coisa pra por em ordem ainda mais com a situação toda que ta no mundo né, enfim, então por isso não to tendo tempo de escrever e não quero entregar pra vcs uma história meia boca

Assim que conseguir deixar tudo bonitinho prometo que eu volto pq to doida pra terminar de contar pra vcs a historia que tá na minha cabeça pra essa fic kkkkkk 

Vou deixar aqui o ultimo capitulo antes dessa pausa. Não tava pronto ainda, mas não vou deixar vcs sem pelo menos uma novidade antes da próxima (que ainda não sei quando vai ser)

Obrigada mesmoooo s2 

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Rafa não teve tempo de se recuperar do choque em ouvir as palavras da doutora. Gizelly pegou o celular do bolso de trás da calça e começou a fazer ligações, enviar mensagens. Andava de um lado para o outro na sala completamente imersa em seus próprios pensamentos e conversas com seus funcionários a quem explicava o caso por códigos, pedia pesquisas de tal e tal caso, agendava reuniões ainda para o mesmo dia. Ficou observando-a e sem entender os termos jurídicos que ela usava, mas não quis interromper já que ela parecia bastante concentrada e as ideias vinham em sua cabeça com a mesma velocidade que Rafa piscava os olhos.

Levantou-se e foi até a varanda, sentia que precisava de um pouco de ar fresco, mas não teria coragem de ir até a rua tão cedo. Gizelly a observou levantar pelo canto do olho e parou por um instante para avaliá-la, mas ela parecia bem. Atordoada, como qualquer pessoa na mesma situação, mas bem.

Enquanto olhava os carros já formando o grande trânsito de São Paulo lá embaixo, Rafa suspirava pensando em sua vida em Goiás. Aquilo nunca teria acontecido se tivesse escutado seu pai. Ele estava orgulhoso dela agora, era verdade, mas quando tomou a decisão de ir para outro cidade o pai pedira diversas vezes que fosse para qualquer outro lugar, menos São Paulo. Não é que ele não gostasse do clima paulistano, mas tinha muito medo de deixar sua menina desprotegida em uma cidade tão grande e tão violenta.

Passaram assim a manhã toda, Rafa andando entre a sala e a varanda, Gizelly no telefone absorta em suas conversas regadas a "pegamos ele!", "não, eu já te falei que isso não funciona, o código penal mudou", "o caso do Simas no ano passado foi absolvido exatamente por essa justificativa!". Ivy havia pegado no sono enquanto esperava a conversa das duas e foi somente quando ela acordou, já na hora do almoço, que Gizelly largou o telefone.

- Olha, já tá tudo arranjado tá? Você vai ficar na minha casa e eu já falei com as minhas sócias. Hoje vamos pro escritório as 3 da tarde pra elas te conhecerem e conversarmos sobre o caso. A gente vai só passar no veterinário antes que eu vou deixar o Jackinho pra tomar vacina e banho – disse Gizelly se permitindo ficar à vontade na cozinha de Ivy para ajudá-la com o almoço.

- Eu não sei o que dizer. Você nem me conhece e está me ajudando muito além do profissional. Sou muito grata por você. Por vocês.

- Ei, não tem isso de chorar não – falou Ivy sacudindo a mão que agarrava uma cebola descascada – A gente aqui não é dessas de deixar uma mulher na mão, não é Gi?

- Com certeza que não! E outra coisa, você também tá me fazendo um favor enorme me deixando finalmente parar o homem. Eu vou estar do seu lado até o fim disso, pode deixar comigo

- Eu não to nem acreditando ainda que aquele safado daquele Jack gostou tanto de você. Não é nada bobo aquele cachorro, e eu aqui achando que ele era gay porque nunca quis uma namoradinha

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⏰ Última atualização: May 05, 2020 ⏰

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