Pele morena, mãos objetivas, olhar de gênio, coração azul;
Não me deixe sozinho.
Observo na poça de água que a chuva deixou, a lua cheia.
O filhote de coruja no fio de energia, parece posar para as fotos.
Onze e meia da noite, vem aí mais uma aventura;
Skate e uma ladeira, é meu aniversário, dois amigos estão comigo.
Me sinto em um filme de terror, todos sumiram.
Retorno a observar a lua que parece mais pagã que de costume,
Estou em sete aléns, não, estou em casa!
Todos regressam, temos fotos e ligações.
A estrada é longa, vamos de bike.
Lanterna do celular e a cesta da bike, temos arte no asfalto.
As estrelas brilham no céu, um friozinho correu-lhe nas veias;
A sua quietude pesava e já não poderia acompanhar o vento
Uma música que ambos escutavam, alfinetou-lhe a alma.
Madrugada, um furo na grade e torres de telecomunicações,
A vista de cima faz a cidade menos má.
- Todo meio é ele o próprio fim!
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Frenesi
PoetryAdmiráveis recordações, o olhar natural sobre a lua e uma aventura de abalar o psicológico.