A cômoda

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Livros, retratos, roupas e polaroides.

Uma aliança aristocrática totalmente conectada com a mente da mais nova evolução do ser humano.

Raiva e revoltas empregam as páginas e entrelinhas dos livros.

As polaroides trazem chuvas internas, os retratos já estão virados, seus sorrisos parecem durar para sempre

As roupas não querem sair da gaveta, elas parecem não combinar com meu corpo, sentimentos efémeros.

Aparelhos digitais multiplicam se como vermes deixados por uma mosca que pousa na carne vermelha e quente do cervo que acabou de dar prazer aos instintos primitivos dos homens.

Mercê o poder da sujeição o literário mais cético, a cômoda não parece ter incômodo algum por não poder opinar para autores farsantes como eu.


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