Ilegal

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Gente vcs n sabem a loucura de provas e trabalhos q eu tive ontem! N consegui nem respirar direito, quem dirá escrever. Mas enfim, vamos pro capítulo:

Relembrando

Suga foi até em casa e me contou que estava ali pra ajudar o Tae (que a propósito está morrendo por causa de um parasita). Ele disse que vai chamar outros bangtanos que estão na Terra pra me instruir a salvar o alienígena. Porém contudo entretanto todavia esses bangtanos são os meus k-idols favoritos.

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A minha rotina praticamente sumiu nos dias seguintes. Parei de ir à escola, alegando pra minha irmã que eu estava muito doente, e comecei a vigiar Taehyung todo o tempo que ficava acordada. Suga visitava a gente de vez em quando, embora ficasse só o suficiente pra ter certeza de que o alienígena ainda tinha alguma chance de sobreviver. Eu esperava esse momento com muita ansiedade, sem conseguir me concentrar em fazer mais nada a não ser em pensar no quanto aquela suposta ajuda tava demorando pra chegar.

Suga me alertou algumas vezes de que eu também tinha que cuidar da minha saúde, e eu não pude deixar de pensar no quanto a minha aparência devia estar péssima. Afinal, as olheiras de noites mal dormidas, a pele provavelmente pálida pela falta de sol ou de uma alimentação adequada e o cabelo todo embaraçado de quem não se importa de pentear há dias não eram exatamente as características mais atraentes.

Mas eu não me importava com nada disso. Quem liga pra ficar bonita quando seu amigo está morrendo? E a minha saúde podia não estar no seu melhor momento, mas pelo menos estava me mantendo viva.

Eu não estava preparada pra enfrentar a morte, não mesmo. E todo esse tempo que eu tinha reclamado dos meus problemas bobos agora parecia coisa de criança. Agora eu enxergava que o mundo era bem maior do que eu podia imaginar.

Depois do que pareceu muito tempo, ouvi vozes da cozinha. Vozes diferentes das da Maria Laura e do Jungkook. Distingui apenas a do Suga, que mantinha um tom de preocupação. Imediatamente me lembrei da ajuda que estava por vir e fui até a cozinha correndo.

Maria Laura e Jungkook já tinham saído bem cedo aquele dia. Como então conseguiram a chave pra entrar em casa eu não sabia, mas eles estavam ali.

Encarei eles por um tempo. Jimin, apesar de ser o mais baixo do grupo, ainda assim era bem mais alto que eu. Ele estava todo descontraído, como se fosse normal entrar na casa dos fãs pra ajudar alienígenas a se livrarem de parasitas. Namjoon falava animadamente com Suga, embora eu não entendesse nada porque estavam falando em outra língua. E Hoseok estava pensativo, claramente não fazendo nenhum esforço pra prestar atenção  no que o líder do grupo conversava com Suga.

Aparentemente, nenhum deles tinha me notado. Aproveitei pra voltar pro meu quarto e tentar dar um jeito na minha aparência. Depois de pentear meu cabelo e trocar o meu pijama velho por uma calça jeans e uma camiseta aleatória, conferi mais uma vez se o coração do Taehyung ainda estava batendo.

Então voltei para a cozinha animada, mal podendo esperar pra que os convidados ajudassem o Tae. Dessa vez eles repararam em mim, mas não me deram muita atençao e continuaram a conversar.

S/n - Suga - chamei.

Sg - Calma, S/n. Preciso explicar a situação pra eles.

S/n - Não tem muito o que explicar. Vamos logo.

Sg - Na verdade, tem muita coisa pra explicar. Coisas que você não pode saber, aliás, então se puder nos dar licença... Acho que é melhor o Tae não ficar sozinho.

Revirei os olhos e voltei pro quarto. Sentei na beirada da cama e continuei o meu hábito recém-adquirido de observar o alienígena. A diferença é que dessa vez a gente tava bem mais próximo de tudo dar certo, agora que os quase médicos haviam chegado.

Um Ser de Outro Mundo - Kim Taehyung ImagineOnde histórias criam vida. Descubra agora