Intimidade

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A intimidade está suspensa no fio frágil da desconfiança.

É quando um corpo desconhecido se aproxima,
E não estende a mão,
Mas oferece o rosto para um beijo,
Abre os braços para um indesejado abraço.

É quando um amigo, autodeclarado, de repente muda sua intenção — talvez nunca tenha mudado.

A intimidade está suspensa no fio frágil da desconfiança.

Para um eu machucado, com cicatrizes já esquecidas,
A resposta automática sempre é lembrada.

A hipocrisia é monitorada,
Pelos olhos de uma mente,
Sempre preocupada.

Até quando isso vai durar?
No domingo cansa.

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