A guerra

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No inicio, os Grandes Príncipes foram criados pelos Grandes Reis para os auxiliarem na construção do mundo, sendo eles os responsáveis por espalharem a vida. Com base em alguns argumentos, as pessoas acreditam que estes foram criados, também, para manterem os seres vivos sob controle, os impedindo de se rebelarem contra os Reis.

Normalmente, os Grandes Príncipes possuem o mesmo poder, contudo, alguns gostam de mostrar sua supremacia criando criaturas, as conhecidas entre os humanos como "Animágicos". Suspeita-se que eles fazem isso, por medo de entrarem em combate e acabarem se matando, já que apenas um Príncipe consegue ferir e matar outro. Apesar de se considerarem diferentes, os humanos também podem ser classificados como Animágico, uma vez que foram criados por um Grande Príncipe, seu nome era Dâmbi.

Na época em que se passa essa história, o Grande Príncipe Dâmbi continuara vivo e forte. Seu passatempo favorito era correr por todo o grande continente de Ipérium observando o que suas tão amadas criaturas estavam fazendo. Quando não estava fazendo isso, ele costumava ficar num pilar localizado no centro do mundo. Nesse lugar viviam os humanos de cabelos dourados, cujo líder se chamava José Saramago, o nome da cidade era "Cidade Pilar".

Longe da Cidade Pilar, num lugar litorâneo do continente de Ipérium, existia uma das cidades principais do mundo. O nome da cidade era "Natal". Ela era conhecida mundialmente por conter os homens mais inteligentes e poderosos de todo o globo, tanto é, que às vezes, algumas nações tentavam invadir aquela cidade para obter novas tecnologias que os protegessem da ira das Feras-Canguru.

A Cidade Natal dominava cerca de vinte vilarejos e grande aparte do Oceano Marina, lugar esse usado para se obter vários frutos marinhos que auxiliavam, junto com as grandes hortas, a manter o suprimento de comida para todos os vilarejos e para a cidade.

Em um lugar próximo ao centro da Cidade Natal, havia uma casa semiesférica cuja cor se destacava das demais casas ao redor. Sua cor era meio avermelhada, cercada por alguns pilares de pedra. De dentro dela, um jovem garoto aprendiz de guerrilheiro saía, carregando em seu rosto um grande sorriso, seu nome era Ricardo Sense. O motivo desse grande semblante era que o líder da Cidade Natal convocara muitos recrutas de Procuradores e Engenheiros para uma importante missão.

Ao que parece, um dos vilarejos da Cidade Natal se desvinculara da proteção dela, se aliando a uma das cidades rivais para realizar pequenas invasões nas grandes hortas e roubar enormes quantidades de água dos reservatórios da Cidade Natal.

O líder Paulo Verys não gostara nada disso. Imediatamente convocara uma reunião com o líder do Vilarejo Rochoso para tratar desse incidente. Infelizmente, o líder Marem não aceitou as propostas feitas por Paulo e logo declarara guerra.

O jovem Ricardo já estivera no Espaço Cidadão da Cidade Natal. As pessoas estavam organizadas numa enorme sala iluminada por fortes labaredas, de acordo com suas famílias. Ricardo estivera ao lado de seu irmão, logo atrás de seu pai, Saulo Sense, líder dos homens da família Sense. Ao lado dele estava Silvia Sense, líder das mulheres da família Sense. Haviam ao todo, treze famílias naquela sala, todas preparadas para oferecerem suas vidas em nome da honra da Cidade Natal.

Paulo Verys atravessa um longo corredor que separava os grupos das famílias. O silêncio do local fora quebrado apenas pela força dos passos do grande líder sobre o chão. Cada passo dado em direção ao palanque tornava a ansiedade do jovem Ricardo ainda mais persistente. Seu coração estivera acelerado ao ponto de ligar um dos motores responsáveis pelo transporte de pedras das minas de pedras de motor.

Paulo sobe ao palanque, fazendo transparecer a imponência de seu ser. Colocando suas mãos na cintura, ele respira fundo e logo começara a discursar:

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