CHRISTOPHER

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Atendo o interfone e não acredito: An pode deixar subir! Obrigada!
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Chris? - ele está ainda mais bonito com boné virado pra trás e um moletom branco. - Não vou nem perguntar como descobriu onde eu moro. - falo rindo dando passagem.
- Ele solta uma risada. - quer uma água, café? - eu falo o olhando nervosa meu coração parece sair pela boca.
- Não, estou bem assim. Obrigado!
- Certo. - faço gesto para que se sente no sofá. - ele segue.
- Então..tá fazendo o que aqui? - pergunto sorrindo.
- Sei lá, queria saber mais sobre você. Quase não da tempo de nada no meet.

A gente se conheceu no meet quando entreguei a carta para eles. Foi um dos dias mais incríveis da minha vida.

- Ah! Verdade.. e o que quer saber? - estou ansiosa.
- Me fala mais de você. - ele me olha com certa intensidade. Como se quisesse confirmar ou ter certeza de algo. - o que faz ficar ainda mais nervosa.
- Bom..Eu sou brasileira mas vivo aqui em Miami a um ano e pouco com mais duas amigas também brasileiras. Quis vir pra cá porque aqui tenho mais oportunidades de uma vida melhor, ajudar minha família que ficou no Brasil e também por ser meu sonho. - Isso me lembra alguém ele sorri. - sorrio de volta.
Conheci o CNCO no clipe de Se Vuelve Loca e me desculpa mas não dei muita bola. - ele ri. - bem..depois eu vi a Sabina dançando uma música de vocês e fui pesquisar novamente. Parei em uma apresentação de Tu Luz e me apaixonei. - essa música é muito especial para nós também. - ele diz sorrindo.

- Chris..Eu sei que leu a carta..não vai rolar. - Eu falo de repentino. - ele tenta protestar.
- Eu sei o quanto você e o Zabdiel são como irmãos e ..não quero estragar isso.
- Não é melhor você deixar que a gente resolva isso sozinhos? - ele se aproxima e meu coração acelera.
- Posso? - ele fala e eu apenas assinto que sim porque não consigo pronunciar uma única palavra. - ele me beija. E nossa que beijo. Quando nossas línguas se tocam um arrepio me percorre. Está lento e torturante..decido aumentar a velocidade e ele entende com maestria. - nos soltamos bruscamente com as risadas e conversas altas que ecoam pela casa.
- MEUS DEUS É ISSO QUE EU TO VENDO MESMO NATÁLIA? CHRISTOPHER VÉLEZ NA NOSSA CASA. - Ana grita praticamente.
- Olha o surto meu pai. - Eu falo e ele ri.
- Cncowners? - ele fala sorrindo seus olhos brilham.
- Com toda certeza - Nat responde.

Após abraços e foto ele recebe uma mensagem - Preciso ir.. - Eu o levo até a porta.
- Quer fazer alguma coisa mais tarde? - ele pergunta.
- Uau, você me chamando pra sair.. - Ela aceita! - Ana aparece na porta. - ele gargalha. - As oito tá bom pra você?
- Ótimo! - mordo os lábios.
- Dale! - Ele diz piscando e mostrando a língua.

- CONTA TUDO. - MINHAS AMIGAS LOUCAS E SURTADAS.

CONTOS DO CNCOOnde histórias criam vida. Descubra agora