Prólogo.

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S/n sempre achou reuniões chatas, isso não é surpresa para ninguém, entretanto, quando falamos de reunião de trabalho

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S/n sempre achou reuniões chatas, isso não é surpresa para ninguém, entretanto, quando falamos de reunião de trabalho... não existe coisa mais chata que isso, ela tinha certeza.

Sua caneta batia em um ritmo na capa de seu pequeno caderno onde fazia suas anotações, mas naquele dia, ele nem mesmo foi aberto. Sua mente vagava por algum lugar, e ela sentia que alguma merda estava prestes a acontecer.

A franja que antes tinha já fora embora a alguns anos, seu cabelo na altura de seus peritos estavam pintados, as luzes platinas pareciam acender seu rosto.

Lee já era uma mulher, se passou sete anos desde que se mudou de Seul para Nova York e quatro anos desde que trabalhava em Londres, quem diria que aquele menina encrenqueira iria se tornar isso.

A mulher era quase que dona naquela empresa e não venha pensar que seus pais que arrumavam esse trabalho, ela conseguiu por mérito próprio. Entregou seu currículo como estagiária e ninguém desconfiou, afinal, ninguém conhecia o rosto da filha de um dos sócios e donos da empresa.

Esse disfarce só durou uma semana.

— O que acha? — S/n piscou, ajeitando sua postura e encarando o CEO. — o que você acha, senhorita?

Céus, ela nem mesmo sabia do que se tratava o assunto.

Marketing, algo relacionado a marketing. Marketing de um novo produto?

A platinada desviou seu olhar disfarçadamente dos olhos castanhos de Henry, seu chefe, para a televisão na frente da sala. Não havia nada, só alguns gráficos.

S/n engoliu em seco.

— Desculpa, pode repetir?

Santa bicicletinha, aquele homem iria matá-la, ela tinha certeza!

— O que acha de nos casarmos mês que vem? — a mulher se engasgou com a própria saliva, encarando os olhos castanhos escuros que se encontrava na ponta da mesa, de frente para todos em descrença.

Todos que estavam na sala pareciam chocados com a fala do presidente. Alguns velhos engravatado levavam o copo de água até a boca, algumas mulheres tinham seus olhos arregalados e não acreditavam naquilo. Parece que essas tem inveja.

Não era surpresa que o inglês - metade coreano - fazia essas brincadeiras em seus funcionários quando não estavam prestando atenção, mas nunca, nenhuma vez ele falou isso. Essas brincadeiras nem sempre terminavam bem.

— Como? — Agatha, sua amiga e companheira de trabalho que estava sentada ao seu lado parecia entrar prestes a desmaiar. S/n não estava diferente, sentia que se não estivesse sentada já teria caído.

— Eu perguntei o que você acha de nos casarmos mês que vem. — um sorriso brincava nos lábios do homem, ele se divertia com a confusão da mulher. — Quero que me responda com sinceridade, amor.

Seu estômago se revirou. Amor? Ele está passando dos limites, mas não posso fazer nada, ele que manda.

— bem — S/n respirou fundo. — , eu  não sei o que achar, mas daqui até o próximo mês é um tempo muito curto para preparar um casamento inteiro. O senhor não acha?

Ela murmurou um xingamento em russo, abrindo o melhor sorriso que podia para Henry. Pela primeira vez ela usaria aquilo, não sabia se estava certo, mas o Google tradutor falou assim.

— Está certa, senhorita. — se levantou, arrumando o terno preto em seu corpo. — Prepare sua mala, enviaremos sua passagem para a Coreia do Sul ainda hoje. Não se preocupe, senhorita Evans a acompanhará para a viagem que será daqui a dois dias. — S/n sentia o homem parado atras de si, o cheiro de seu perfume era o único cheiro que podia sentir naquele momento. — Irei pensar em uma nova data para nos casamos, não se preocupe.

O moreno piscou em sua direção antes de sair da sala, acompanhado de sua secretária.

S/n soltou todo o ar que prendia em seus pulmões, jogando sua cabeça para trás. Ela havia escutado Coreia, Coreia do Sul.

— caralho, nós vamos para a Coreia do Sul. Maneiro!

— Ah não, não pode ser.

Essa era a merda que ela sentia, pisar novamente no solo em que nasceu, dar de cara com seu passado mal resolvido, e talvez encarar Jaehyun novamente. 

Que deus me ajude.

"Você sempre será a única e primeira mulher que eu comprei uma limusine, e será a única que terá meu coração.

Ass: Jung Jaehyun, seu falso namorado e seu falso amor. "

My (Fake) Love • Jung JaehyunOnde histórias criam vida. Descubra agora