Primeiro.

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— Como você não queria vir? Esse lugar é incrível! — Agatha estava prestes a dar pequenos pulos no meio do aeroporto de tão empolgado que estava

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— Como você não queria vir? Esse lugar é incrível! — Agatha estava prestes a dar pequenos pulos no meio do aeroporto de tão empolgado que estava. S/n entendia toda a felicidade, era a primeira vez na moça em uma viagem até a Coreia.

— Você só está no aeroporto, nem conheceu a cidade.

A ruiva deu de ombros, contando a observar tudo com seus olhos brilhantes.

— Temos o dia todo livre, não é? — a platinada balançou a cabeça em confirmação, procurando o motorista que Henry as deu. — Você terá que me mostrar tudinho, e nem venha com o papo de descansar e arrumar tudo para hoje à noite, eu sei que você já terminou tudo.

S/n suspirou.

— Certo, Agatha. — murmurou. — Vamos para o hotel e depois saímos.

— Vai visitar sua família? — questionou.

A coisa que a mulher mais queria evitar era sua família, tirando Taeyong, sua mulher Sojin e sua sobrinha. É, o lance do seu irmão deu mais certo do que ela imaginava.

— Não. Taeyong está ocupado e talvez só o veja durante a festa, o restante estará lá.

— Que a cobra da Jessica não esteja lá. — fez um cruz com os dedos, beijando-a. S/n riu, empurrando levemente a ruiva.

— Pegue sua mala, o carro chegou.

(...)

Seu corpo estava jogado contra o macio colchão do quarto, a mulher não se importará de tomar primeiro um banho ou trocar de roupa, seus únicos pensamentos eram deitar na convidativa cama e dormir até quando pudesse, mas prometera a si mesma que levaria sua amiga para sair.

Você não deveria ter tanto medo assim, é somente uma cidade, nada demais!

Sim, você deve se preocupar, a pessoas que você não gostaria de ver que vivem aqui!

Mas não precisa de tudo isso, nem sabemos ao menos se iremos encontrar com essas pesso...

Chega! Chega!

S/n grunhiu, levando suas mãos até os olhos e os tampando-os. Ela estava perto de ter um colapso de tão nervosa que estava, era bem provável não de encontrar ninguém nessa saída, mas ela não poderia dizer o mesmo com a festa na qual participaria, era meio que impossível.

— Não seja medrosa, tudo vai dar certo. — sussurrou para si mesma, se levantando da cama com um certo esforço.

A mulher só precisava de um banho e estaria viva novamente, pronta para se divertir ao lado de Agatha, que parecia mais ansiosa do que qualquer coisa para descobrir a capital.

Não se preocupe, não ainda.

(...)

Sua companheira não parava um minuto quieta durante o passeio, tirando foto de tudo e não perdendo a chance de encarar alguns coreanos. S/n ria, tendo que na maioria das vezes puxa-lá para andarem novamente.

Agatha fez questão da mulher levá-la até a SM entertainment, alegando dizer que, sua viagem não estaria completa sem ver e conhecer algo sobre o K-pop. Seus bolsos logo sentiram quando entrou no edifício e olhou a loja. Céus, os lighsticks do NCT!

Não vamos mentir, a mulher comprou quase tudo o que podia do grupo. Sua mãe dizia que era somente uma fase, mas parece que não.

— Você está pensando em realmente conquistar nosso chefe? — a ruiva segurava o vestido na frente de seu rosto, sorrindo maliciosa.

— Cala a boca, inglesa! — revirou os olhos, terminando de passar a chapinha em seus cabelos. — Você por acaso já está pronta?

Estava quase no horário que a festa começaria, mas ela não tinha dúvidas que já estaria cheia de velhos querendo se gabar pelo dinheiro e império que tinham em rodas de conversas. Os mais ricos e conhecidos sempre chegavam depois, era o caso de Henry e a família Jung.

O ar faltava de seus pulmões quando pensava nele, a vontade de se esconder nesse quarto e não sair até o final da viagem era infinita, mas seria demitida. Era melhor ter um ataque no meio da festa e ter feito seu trabalho do que ficar aqui sem fazer nada e somente ser despedida.

Será que ele ainda está...

Esquece, esquece!

— Você está me escutando?

— Sim, sim. — mentiu, se levantando da cadeira que estava sentada e tirando o roupão que usava, pegando o vestido.

— Tá nervosa porquê?

S/n se virou, colocando o vestido de cetim vermelho e se olhando no espelho. A maquiagem em seu rosto estava brilhante pelo iluminador que estava em seu rosto, sua boca estava pintada de vermelho, a mesma cor do vestido.

— Não estou nervosa. — meu coração só parece quer sair pela boca, quis acrescentar ela.

O vestido batia até a meta de sua coxa, todo o seu busto e ombros expostos, o restante de seu braço era coberto pelo tecido vermelho, e entre os seus seios tinha um pequeno decote em V.

— Puta que pariu, como você 'tá gostosa! — S/n revirou seus olhos, envergonhada.

— Você está linda, Agatha.

— Ah, eu sempre sou. — jogou seus cabelos para o lado, sorrindo.

A mulher gargalhou, batendo no braço da ruiva.

— Vamos logo, sua falsa.

A inglesa usava um vestido preto de mangas longas, usando nos pés um salto nude. Sua maquiagem levava um olho escuro e sua boca nude, com um gloss.

— Estão lindas, senhoritas. — as duas sorriram em agradecimento.

Henry as esperava na recepção do hotel, trajando um terno azul sem uma gravata e os cabelos bem arrumados para o lado. Ele era bonito, não, ele era MUITO bonito.

As mãos de S/n suavam, e em sua cabeça, ela repassava todas as falas que tinha decorado. Ela conhecia seu talento e tinha certeza que estava o melhor que ela podia, mas sempre tinha as pequenas inseguranças que a faziam se questionar.

Será que esses velhos idiotas e ricos se interessarão? Será que vou passar a devida confiança em nome da empresa?

A mulher suspirou, olhando a paisagem passando pela janela do carro.

— Não se preocupe, senhorita Lee, irá se sair ótima. — Henry sorriu ao seu lado.

— O senhor tem certeza?

— Claro, não é atoa que você é uma das melhores no que faz. — ela sorriu, um sorriso transbordando nervosismo. — Coloque um sorriso no rosto e seja a mulher confiante que sempre é, temos que fazer milhões agora.

" Me desculpe por ser um covarde sem coragem, medroso e idiota o suficiente para não me despedir. [...]"

My (Fake) Love • Jung JaehyunOnde histórias criam vida. Descubra agora