PRÓLOGO

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Correr era tudo que ela podia fazer… o seu coração batia tão forte na sua caixa torácica chegava à causa dor, os músculos das suas pernas magricelas chegavam a latejar e a sua respiração irregular não ajudava em nada. O seu corpo suava tanto que parecia que ela acabou de sair do banho, os seus cabelos loiros ficavam grudados no rosto por causa do suo. Ela não tinha coragem de olhar para trás, pois sabia que se fizesse isso aquela seria sua última ação. O seu corpo foi lançado para frente quando um carro vermelho bateu nela. Sangue escorria por sua face e braços, arranhões se encontrava nas suas pernas e coxas. A jovem soltou um gemido de dor, mas assim que se permitiu olhar para trás avistou aquele par de olhos vermelhos indo em direção dela. Um par de mãos ajudou ela a se por de pé e uma voz perguntou se ela tinha se machucado, a garota puxou as suas mãos e voltou a correr, pois, a sua vida dependia daquilo. Um lobo caí em cima do capo do carro e rosnou para Luíza que abraçou o seu filho Dylan. O animal voltou a correr atrás da garota. Lágrimas escorria pelo rosto dela se juntando ao suo e isso dificultava a sua visão, ela correu pelos becos na tentativa de despistar a criatura, mas seu plano deu errado, pois ela encontrou um beco.

— Não… Não… Não

Dizia ela batendo na parede de tijolos como se fosse possível que só porquê ela quisesse que o muro não estivesse ali, ela sumiria magicamente.

— É so entregar o objeto e tudo ficará bem Aurora — Falou o lobo se transformando em humano — Dou a minha palavra

Aurora se virou para a entrada do beco e estudou a sua situação tentando achar um jeito de fugir. A sua respiração esta irregular e o seu corpo todo doía, ela não terá forças para lutar contra um descendente de Avast ainda, mas um tão experiente. Uma garota de cabelos negros saiu da sombra da lata de lixo brincando com uma adaga.

— Adora brincar com o inimigo né Matheus — Falou Veronica com cara de tédio — Nossa ordem é pega o objeto não protelar com o inimigo

— Eu não estava a protelar nada—articulou ele bravo — Aliás falei-lhe que poderia fazer isso sozinho

Aurora aproveitou que eles estavam distraído e fez materializa um arco e flecha cinza com o seu poder e antes que eles dessem conta, a menina disparou três flechas, duas na Veronica e uma, no Matheus. Veronica sorriu e um tentáculo saiu da sua própria sombra e segurou às duas flechas. Um terceiro elemento surgiu no beco segurando a terceira flecha antes de acertar o Matheus.

— Essa foi por pouco — Diz Carla sorrindo — Essa descendente de Ulinys vai morrer

O terceiro elemento de inimigo era uma ruiva, magra e alta. Num piscar de olhos Carla sumiu e surgiu a segurar o pescoço da Aurora que soltou o arco e segurou na mão da garota tentando se solta, o arco caiu no chão e se desfez num pó cinza brilhante. Os pés da Aurora se balançava no ar enquanto o seu corpo clamar por oxigénio.

— Precisamos dela viva —Diz Veronica usando o seu tentáculo de sombra para arremessa às duas flechas na perna da Carla — Não ouse se esquecer da missão

Carla soltou um gemido quando foi atingida pelas flechas, na hora da raiva ela arremessou Aurora na parede. A garota bateu a costa na parede e cuspiu sangue, o seu corpo caiu no chão inconsciente.

— Qual é o seu problema? — Perguntou Carla arrancando as flechas das suas pernas com raiva

— A missão vem em primeiro lugar e vocês dois sabem disso

— Isso foi desnecessário Veronica — Falou Matheus indo ver como Carla estava — Somos uma equipe e não o inimigo aqui

— Que seja—Ela foi até o corpo da Aurora e virou ele com o seu pé, Veronica procurou pela roupa dela — Não está aqui.

Ela levantou-se brava e deu um soco na parede do prédio fazendo um buraco. Carla e Matheus ficaram só olhando ela extravasa a sua fúria.

A CIDADE DE CRISTAL (Temporada I)Onde histórias criam vida. Descubra agora