EPISÓDIO XI- COBAIA 78

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Eva tentou ficar em pé se segurando na cadeira e as suas pernas tremiam que nem vara verde, a garota soltou um gemido quando finalmente conseguiu ficar de pé. Ela ficou lá esperando ter controle total do seu corpo e depois de alguns minutos, achou esta pronta para prosseguir.

— Um passo de cada vez Eva — Diz ela para se mesmo dando a primeira passada, a sua perna esquerda não obedeceu ao seu comando e ela acabou a cair no chão — Que inferno

Ela fechou os olhos e se concentrou bastante, quando o abriu, a sua mão direita estar a segurar uma adaga cinza, ela acertou a sua perna com a ponta da arma soltando um gemido. A dor do corte liberou adrenalina por todo o seu corpo que eliminou qualquer vestígio do paralisante que se encontrava no seu organismo.

— Se não tivesse morto — ela olhou para o cientista estirado no solo—mataria-te agora com toda certeza

Eva ficou de pé e saiu da sala encontrando um corredor branco com luzes no teto piscando e o aviso de alerta que sair dos altos falantes. Ela não sabia qual direção ir então foi pelo primeiro caminho que encontrou, aqueles corredores pareciam um labirinto.

— Parada ai — Falou um homem alto careca segurando uma arma grande — Levante as mãos

Eva abriu um sorriso e colocou as mãos nas costas, onde ela segura uma adaga feita com o seu pó cinza, ela está prestes a atacar o guarda quando uma segunda voz surgiu.

— Nem pense nisso garota — Diz a mulher, dona da segunda voz, ela está com uma arma pequena apontando para Eva — Solte a adaga agora

A garota se abaixou e em seguida foi ouvido disparos de tiros, ela lançou a adaga na perna do homem que soltou a arma e gemeu de dor.

Eva rolou para direita se esquivando de um tiro e na sua mão fez surgir um arco-Flecha, antes que a mulher atira-se de novo ela foi, mas rápida e soltou uma flecha na direção do ombro da moça que caiu no chão. Ela ficou de pé e saiu a andar descalçar pelos corredores em busca de uma saída. Uma criança magra de cabelos morenos e com semblante neutro surgiu na próxima direita que ela entrou.

— Que susto miúdo — Diz ela com a mão no peito. Eva começou a anda para trás quando viu os olhos dele vazio e um colar metálico no pescoço—Um amaldiçoado!

— Cobaia 78 volte para a sua cela imediatamente — A criança falou, soque invés de uma voz saiu varias vozes da boca dele. — Cobaia 78 volte para a sua cela imediatamente

Eva se assustou com aquilo, pois acreditava que eles não podiam falar e agora que falou era assustador. Duas armas fora gerada pelo pó cinza brilhante, mas ela não apontou para ele, já que se lembrou do amaldiçoado que enfrentou na cidade. A criança começou a anda em direção dela e não parava de repetir “Cobaia 78 volte para a sua cela imediatamente”. Eva não sabia o que fazer se dispara, as coisas só piorara e se ficasse ali parada seria levada de volta e adeus oportunidade de sair dessa inferno.

— Desde já peço desculpa — pediu ela jogando as armas no chão ficando na posição de lutar. — Tentarei ser rápida

Ela disparou dois socos na direção do garoto, mas ele esquivou como se não fosse nada, aquilo deixou Eva preocupada, pois se eles são bons em combater corpo a corpo, os amaldiçoados são os soldados perfeitos. Ela demorou tempo demais pensado e quando se deu conta já estava no chão, o garoto tinha-lhe acertado um chute na barriga e depois lhe dado uma rasteira, ele baixou-se e pegou a armar dela.

— Criança não pode mexer com arma—Disse ela nervosa — Solta isso garoto

O menino apontou a arma para cabeça dela e fez menção de aperta o gatilho enquanto dizia:

A CIDADE DE CRISTAL (Temporada I)Onde histórias criam vida. Descubra agora