Princípio do princípio

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Olá, essa é a história da minha vida, então peço que se sente confortavelmente que vamos voltar um pouquinho no tempo para que você possa entender minha vida desde o princípio do princípio. 

Tudo começou quando dois jovens adultos apaixonados há alguns anos se descobriram como futuros pais. Meus pais namoravam desde os 14 anos, mais ou menos, entre idas e vindas eu vim parar na barriguinha de mamãe. Ela me conta que ficou um pouco confusa quando aos 24 anos se viu grávida, sendo que não era algo esperado por ela naquele momento. Foi então que ela decidiu contar ao papai que estava grávida. 

Segundo a história em que eles me contam, mamãe o convidou para sair durante o final de semana, meu pai bebeu, porém ela não, óbvio, conforme aquela noite foi passando, quando meu pai já estava mais "altinho" ela revirou sua bolsa, sacou o papel em que mudaria todo o clima daquela noite. Então minha mãe entregou o papel do resultado do exame ao meu pai e ele ficou boquiaberto por bastante tempo, achava que era brincadeira dela, mas como estava meio alcoolizado não estava conseguindo raciocinar direito. Minha mãe diz que quando ela entregou o papel a ele, não havia mais pingo algum de álcool em seu corpo, porque ele ficou tão espantado que embriaguez alguma pairava sobre aquele homem. 

Quando meus avós souberam, ficaram estonteantes e o restante da família também, ninguém esperava que eu fosse aparecer ali na barriguinha dela naquele momento, mas já que já estava ali, todos trataram de me mimar antes mesmo de eu sair daquele lugar quentinho em que eu estava sendo gerada. 

No dia 28 de maio de 2001 minha tia, esposa do irmão da minha mãe, foi até a mesma médica em que minha mãe estava indo, pois desconfiava estar grávida e como ela morava na mesma casa que minha mãe, acabou contando a médica algumas coisas em que minha mãe havia se queixado naquele dia. 
Foi quando a médica pediu para que minha tia informasse que minha mãe precisava urgentemente ir direto para o hospital pois eu estava nascendo e ninguém havia percebido, pois as dores em que minha mãe sentia, não eram tão comuns para um parto. 

Enquanto toda essa loucura acontecia, meu pai estava na faculdade de Engenharia fazendo uma prova. O telefone dele tocou, minha mãe estava avisando que estava indo direto para o hospital porque eu iria nascer e ele entregou a prova como pôde e foi correndo em direção a onde estavam levando mamãe.

Bom, então as 21:05 da noite do dia 28 de maio de 2001 eu nasci. Nesse mesmo dia minha tia descobriu que realmente estava grávida, foi quando meu primo foi descoberto no forninho e nasceu exatos 9 meses depois. De alguma forma acredito que somos conectados por esses números, não sei. 

Quando eu vim ao mundo de uma vez por todas, meu pai trabalhava fora da cidade e não morava junto com minha mãe, pois ela ainda morava na casa de sua mãe, assim como papai. Então todo santo dia o papai ia nos ver. Pelo o que me contam, eu aguardava ansiosamente por esse momento. 

Tenho várias fotos dormindo ao lado de um hipopótamo e também de um elefante, que roubei do enxoval que minha tia havia preparado para o meu primo, fazer o que né. Por que estou falando do hipopótamo? Porque ele é o meu animal favorito, desde sempre. Sempre disse a mamãe que teria um e que ele dormiria na minha cama, do meu lado. Até hoje ainda não alcancei esse sonho, mas quem sabe um dia, não é mesmo? 

Pouco tempo depois que nasci, o patrão da minha mãe pediu que ela voltasse ao trabalho, pois a coisa estava indo de mal a pior sem ela e como dona Andreia, minha mãe, sempre gostou de trabalhar, voltou correndo pois não tinha muita opção. Não a julgo, se estivesse em sua situação, faria o mesmo. Então, com os meus pais trabalhando, quem me criou foi minha avó Maria e meu avô José, tenho um amor indescritível por eles, para mim eles também são meus pais.

Então, como já contei, nove meses depois, no dia 28 de janeiro de 2002 meu primo nasceu, foi ai que o inferno na minha vida começou, porque ele me irritava profundamente só de respirar, mas também dependia do dia, porque haviam dias em que estávamos tão colados quanto mel. Nunca tive irmãos, mas acredito que nossa relação se assemelhe a isso. Até hoje o vejo dessa forma. 

Tenho vários outros primos, a Larissa é a mais velha de todas, filha da irmã da minha mãe. Depois vem o Gabriel, filho de um dos irmãos da minha mãe. Em seguida venho eu. Depois o Renan, esse aí que eu falei que me irrita. Logo depois dele vem o Murylo, que é irmão do Renan. 

E essa é a visão geral da minha família por parte de mãe. Por parte de pai, temos minha avó Jane e meu avô Hélio, depois vem meu pai, que herdou o mesmo nome de meu avô e meu tio Nélio, que teve uma filha bastante tempo depois em que eu tinha nascido, o nome dela é Giovana e, pra mim, eu sou sua irmã mais velha. Creio que para ela seja assim também, pois ela me trata da mesma forma. 


Bom, acho que já estamos apresentados. Em breve eu volto e conto um pouquinho mais de mim. 
Beijos

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⏰ Última atualização: Feb 18, 2022 ⏰

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A história da minha vida amorosa (quase) fracassadaOnde histórias criam vida. Descubra agora