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   Sofia
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Descir as escadas, Gaby tava sentada no sofá com o Gael.

Gaby_ E agora amiga?_ perguntou aflita._ Ele vai matar todo mundo.

Sol_ Eu não sei! _ falei pegando Gael no colo._ Eu não vou deixá-lo tirar o meu filho de mim.

Gaby_ Vou ligar para a Diana_ disse pegando o celular.

Sentei no sofá com meu filhote nos braços, seus olhinhos me encaravam atentos.

Gael_  Mamãe, quelo dedela_ disse coçando seus olhinhos.

Sol_  Mamãe vai fazer sua mamadeira agora tá _ Coloquei o mesmo no sofá, liguei a tv em um canal de desenhos e deixei ele assistindo. Peguei sua mamadeira na bolsa e fui para a cozinha preparar.

Voltei pra sala tomei um susto quando vir Henrique escorado na parede encarando o Gael, peguei meu filho do sofá às pressas, o entreguei sua mamadeira.

CH_  Qual é o nome dele?_ perguntou, sua expressão estava mais suave.

Sol_ Gabriel_ falei o encarando.

CH_  Nome bonito! _ disse dando alguns passos na nossa direção, por instinto dei um passo para atrás. Ele parou de andar me observando sério._ Não vou machuca-lo.

Sol_  Meu medo não é esse_ assumir receosa.
_ Não vou deixar você tirá-lo de mim.

CH_  Irônico né? Pois a única que tirou o direito de alguém aqui foi você _ disse sério.

Sol_ Eu não tinha escolha... você não entende? _ Começei alterar a voz.

CH_ Você sabe como eu me sentir todos esses anos?_ perguntou com raiva. Abaixei meus olhos sentindo um pouco de culpa, afinal ele é o pai, eu sei o quanto devo ter o machucado por todos esses anos.

Sol_  Preciso fazê-lo dormir._ avisei mudando de assunto, ele olhou pra gael que esfregava a mão nos olhinhos.

CH_  Me da ele aqui! _ pediu com os olhos suplicante.

Sol_ Eu não...sei..._ fiquei meio receosa.

CH_  Ele é meu filho, Caralho!_ disse passando as mãos no cabelo frustado.

Sol_ Calma tá legal? Vou te entregá-lo_ Ele assentiu, coloquei gael em seus braços com cuidado. Ele o segurou firme com os olhos emocionado.

CH_  Obrigado Sófia_  Me encarou._ Pelo meu filho!_ Meu coração se aqueceu. Foram noites e noites de choro nesse 3 anos, imaginando se um dia veria esse homem de novo.

Ficamos nos encarando, até que Gael deixa a mamadeira cair no chão.Olhei pro garotinho, que cochilava em seus braços. Henrique passou a mão em seus cabelinhos, Era tão bom ver aquela cena deles dois juntos.

Ouvir a porta se abrir, Diana entrou as pressas olhou pra nós e veio em nossa direção.

Diana_  Caio_ falou baixo atrás dele, Henrique virou para a encarar._Filho nós precisamos convesar!



   CH
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Estava curtindo minha cria, quando esculto a voz da coroa atrás de mim.

Diana_  Caio... filho precisamos convesar._ Me virei encarando o seu rosto.

CH_  Nem começa dmr? Foi de raspão_ Inclinei o ombro pra ela vê._ Venha conhecer seu neto._ falei bobo virando para ela ver. A mesma me encarou por alguns segundos, conseguir ver arrependimento em seus olhos, neguei decepcionado.

CH_  Como você pôde?_ falei sem acreditar _ De todos você era a única, em que eu jamais esperava isso.

Diana_  Filho.._ Falou segurando meu rosto.
Entreguei meu filho para a Sofia, encarei minha coroa, estava com um aperto no coração, me sentia traído pelas únicas pessoas em que confiava._ Você viu eu chorando todas as noites, o quanto eu lutava para não enlouquecer. E mesmo assim escolheu mentir! Quando você disse que meu pai morreu, prometeu nunca me abandonar, jurou nunca trair minha confiança.

Diana_  C-caio.. você precisa me escultar_ disse desesperada.

CHNão... Não preciso ouvir mais mentiras._ Gritei. Sinto Sofia segurar meu braço.

Sol_  Henrique..._ Fuzilei sua mão em meu braço, ela soltou de imediato.

CH_  Podem ficar sussas! Se vocês queria me manter longe desta criança, conseguiram._ Falar aquilo doía tanto, eu só queria pegar meu filho e sumir dali, mais ele nunca me perdoaria por afastá-lo dela. Andei em direção a porta de entrada.

Diana_ Meu filho.. Por favor esculte..._ abrir a porta, antes de sair daquela casa escultei as últimas palavras da minha mãe_ Seu pai não está morto._ paralizei por um momento, o que? Não pode ser verdade.... sair daquela casa sem olhar pra trás, entrei no meu carro e arranquei morro a cima.


******

Entrei em casa quebrando tudo que via pela frente,eu estava destruído. Podia esperar isso de qualquer um, más não dá minha família, foram 3 anos! Todos eles acompanharam meu sofrimento.

Meu celular começou tocar no meu bolso, não queria atender, não quero falar com ninguém... Começou a tocar novamente, peguei vendo que era número desconhecido, decidir atender, vai que tiro a sorte de matar alguém hoje.

   
LIGAÇÃO ON ...

CH_ Manda o papo_ falei serio.

***_ Eu sei como você sofrendo, como deve ter sido difícil todos esses anos longe do seu filho...._ Aquela voz! Tenho certeza que a conheço de algum lugar.

CH_ Tá gastando com minha cara, comédia?_ Já fiquei pistola.

***_ Sou apenas um pai, que teve que passar pela mesma dor, que você está sentindo agora! _ Não podia ser ele, neguei com a cabeça.

CH_ C-crhis?_ falei com a voz seca.

***_ Sim, Filho! ..._ tirei o celular da orelha por uns segundos_ Ela não contou né? Sobre a minha existência todos esses anos!

CH_ Da mesma forma que não falou do meu filho!

***_ Logo estarei de volta, junto vamos nos vingar todos os traidores!_ Disse sério.

 
LIGAÇÃO OFF...

Passei a mão na cabeça, estava tão confuso com tantas descobertas em apenas um dia, não sei em quem confiar, todos a minha volta mentiram para mim. Peguei minha garafa de uísque e começei a beber.





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