Um artista pobre e um jovem rico se conhecem e se apaixonam na fatídica jornada do Titanic, em 1912. Embora esteja noivo do arrogante herdeiro de uma siderúrgica, o jovem desafia sua família e amigos em busca do verdadeiro amor.
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Histórias de amor no mundo de hoje são normais e corriqueiras por pessoas de idade mais avançada e até para alguns jovens que conhecem o real amor por trás de beijos e toques ousados.
Cento e oito anos atrás, uma real e linda história ocorreu em um transatlântico que veio a naufragar ,uma história que ocorreu com dois rapazes completamente diferentes,tanto na vida financeira ,tanto nos modos ,tanto na felicidade.
Jeon DeWitt Bukater era um garoto infeliz ,se descrevia assim por suas palavras ,havia nascido em um berço de ouro ,tido das mais caras e finas roupas ,das joias mais brilhantes ,das moradias mais confortáveis e do pai mais amável e compreensível do mundo.
Tudo veio a desmoronar com a morte do homem de olhos puxados e azuis ,belo e misto. Apenas si e a mãe Inglesa restaram como a geração Bukater ,sendo assim necessário um casamento ,não apenas por falta de herdeiros na família ,mas sim por falta de recursos financeiros ,o homem por quem iria se casar era dono de riquezas exuberantes ,respeitado pelos nobres e dono de uma grande fortuna ,deixada pelo pai no testamento,este que morreria em alguns dias.
Cal Hockley, o noivo do garoto Jeon ,homem ganancioso, bonito e bem comportado. Atualizado sobre a política, sobre as novas marcas de charutos, invenções fantásticas, no moreno baixo e sua riqueza.
O Renault lançado em poucos dias havia estacionado no meio da aglomeração de várias pessoas,o porto da França nunca esteve tão cheio como no dia da grande inauguração do belíssimo navio Titanic.
A mão coberta por uma luva fina fôra estendida assim que a porta do carro se abriu,a mão de um dos motoristas coberta pela luva de couro a-alcançou,vendo o belíssimo jovem sair de dentro do automóvel. Os fios negros mas com uma tonalidade ruiva fora bagunçados pelo vento,o Jeon olhou em volta,um pouco assustado pelo barulho e correria. Se recompôs e passou as mãos cobertas pela calça social preta,ajeitando a calda de seu paletó vermelho. O capataz do senhor Hockley abria a porta para o mesmo,saindo de dentro do veículo a senhora DeWitt,mãe de Jeon. A mulher mais avançada na idade,com os olhos verdes e bem claros,a pele branca como papel e o cabelo ondulado e ruivo como brasas,Ruth sorriu sem mostrar os dentes cuidados e segurou a mão do capataz,Cal saiu logo atrás da sogra,sorrindo alegremente,expondo os dentes brilhantes e o novo chapéu.
"Não vejo por que tanta euforia."-Jeon se pronunciou,virando para o noivo atrás de si. "Não me parece maior do que o Mauritânia."
"Você pode dizer lazer sobre qualquer coisa Jeon,mais não sobre o Titanic." -Sorriu para o noivo,apontando para o navio enorme. "Tem mais trinta e três metros que o Mauritânia." -O Jeon sorriu sem os dentes,caminhando para um pouco mais à frente de onde estava. "E é bem mais luxuoso." -Finalizou sua frase,se virando para a sogra,estendendo o braço para a mãe do noivo.
"Seu filho é difícil de se impressionar..." -Sorriu galante para a ruiva mais velha,ouvindo a risada breve da nobre.
"Então este é o navio que não naufraga." -Se juntou ao filho,em um metro mais à frente.
