Capítulo Único

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A noite estava tão bela quanto a lua cheia que iluminava a cidade de Gotham, o clima era levemente frio, com uma temperatura de 14°c. Batman estava no topo de um dos prédios da grande cidade, o prédio se localizava na área industrial de Gotham City, a capa do Homem-Morcego balançava com a brisa do vento que batia sobre o tecido.

— Eles chegaram, senhor. — Avisa Alfred, alertando seu patrão através de um comunicador que Batman tem fixado na orelha.

— Certo. — Confirma Batman ao receber o aviso, saltando do prédio e usando sua bat-garra – ela é usada para acessar lugares altos, prendendo uma garra metálica no ponto mirado e puxando Batman até ele através de um tipo de corda feita de fibra de carbono – para se locomover de um edifício ao outro.

Dentro do edifício, estavam reunidos em uma sala de reunião, simplesmente os dois maiores chefes do crime de Gotham, Roman Sionis – conhecido como "Máscara Negra", por conta da sua face ser igual ao de uma máscara – e Oswald Chesterfield Cobblepot – o famoso "Pinguim",  que dispensa apresentações. Além dos dois vilões, tinham seus capangas, cinco deles armados cada um com um fuzil de assalto – todos do mesmo modelo, a famosa arma russa, AK-47 – e mais um homem, que se mantinha de frente para a porta, pronto para impedir que qualquer um passasse por aquela entrada, segurando uma metralhadora pesada nas mãos – uma M134 Minigun, uma arma com grande poder de fogo.

— Batman tem estragado meus negócios no cais de Gotham, foram quatro perdas de mercadoria apenas nessa semana. — Diz o Pinguim, mostrando sua indignação com as últimas ações do morcego. — E ainda por cima, as Empresas Wayne vão inaugurar um hospital lá! — Bate na mesa furiosamente. — Por que todo mundo de Gotham tem que ter acesso a um hospital?! Palhaçada!

Batman desce o prédio aos poucos, se segurando na corda da bat-garra, até se aproximar de uma das janelas da sala onde estavam os chefões do crime, retirando do seu cinto de utilidades uma mini-câmera portátil – claro que em formato de um morcego – e a anexando no vidro da janela, projetando através de um projetor holográfico localizado em seu braço, uma imagem ao vivo de dentro da sala – facilitando sua primeira abordagem.

— Esse Bruce Wayne sempre me deu nos nervos! — Comenta o Máscara Negra, mostrando sua fúria diante daquela situação também. — Mas pode deixar, Cobblepot. Não vou deixar com que esse hospital estrague nossos negócios, além do mais, somos sócios agora. — Sorri maliciosamente, exibindo um ar de que teria muitas coisas em mente.

— Claro, senhor Sionis. — Dá um sorriso malicioso, pegando um dos seus charutos caros e o acendendo com um isqueiro. — Podem entrar com a mercadoria. — Ordena o mafioso, tirando seu charuto dos lábios por um momento.

— Acho que agora é o momento ideal para a sua entrada, senhor. — Comunica Alfred ao ver que dois dos capangas carregam uma caixa de madeira pesada até onde estava o Máscara Negra – e como estavam carregando aquela caixa pesada, supostamente cheia de armas e/ou munição, eles não conseguiriam usar seus rifles.

— Estou vendo, Alfred. — Batman desliga seu projetor holográfico, quebrando o vidro da janela ao lançar duas granadas de fumaça que logo cobrem toda a parte onde estavam as janelas. A baixa iluminação do velho prédio também ajuda o morcego, que se locomove entre a fumaça buscando não ser visto.

— É o Batman! — Grita um dos capangas, começando a atirar junto de seus outros dois companheiros.

— Atirem, seus idiotas! — Ordena o Máscara Negra, levantando do seu assento e correndo para a saída, sendo seguido pelo Pinguim.

Três bat-arangs saem da fumaça, cada um deles acertando um dos rifles e os explodindo, fazendo com que os homens que o seguravam nas mãos caíssem para trás com a força da explosão.

Batman: Debaixo da MáscaraOnde histórias criam vida. Descubra agora