Alicerce

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Sempre que a vida a desaponta
É na poesia que a serenidade encontra.
É um alicerce,
O pilar do seu cerne.

É assim que acalma o turbilhão.
Desenhado no papel
O que a fere,
O que a magoa.

Para se livrar do que a sufoca
E do que deu e não recebeu em troca
Ela conversa,
Em longas sessões
De silêncio e grafados,
Com o seu lugar mais recôndito
E assim,
Confere-lhe um afago.

Não há necessidade de ludibriar-se.
Ela transforma a frustração
Em arte,
Em algo mais forte que a razão,
Mas que sempre,
Sempre, a conforta com compreensão.

Escrito por Ela Onde histórias criam vida. Descubra agora