Com Amor, Isadora Kaliski.

Capítulo 7 - Lago Capteur de Soleil

*2 ANOS DEPOIS*

Patrícia Zorkin , melhor amiga de Isadora estava sendo convencida mais uma vez pela crise de ansiedade e depressão de maneira na qual ela não conseguia organizar a sua mente ou emitir qualquer sentimento, se sentindo presa no mundo limitado em qual estava vivendo, não sabia mais como era sentir o brilho que o mundo estava transmitindo e não via graça nas melhores coisas da vida. 

Em um dia chuvoso de quarta-feira, sua família decidiu viajar para a cidade natal de Patricia chamada Chesdyla, na qual nasceu e passou sua infância inteira e, mesmo sem querer ir, seus pais a forçaram. Chegando lá, Patrícia resolveu ficar apenas no quarto e não sair mais, não consegui ler os livros que a levava para outra galáxias, realidades e épocas.

~ E será sempre assim? Qual o sentido disso tudo?

Diz Patrícia ao deixar escorrer uma lágrima, apenas uma lágrima de sofrimento e desesperança, fria e delicada, escorrendo de forma lenta.
Então, ao por do sol, não qual o fluxo de pessoas era extremamente pequeno na cidade, Patricia resolve sair pela cidade e dar uma volta para distrair. Ela senta a beira de um lago, onde era preenchido por água fria ao extremo e ao seu redor, haviam belas e vivas flores por conta da primavera.

Ao ver aquilo, o único sorriso que a Patrícia conseguia dar, era o de canto, esforçado e sem graça, porém era o maior sorriso que ela já deu em meio desse 1 ano e foi único, mas ao olhar do outro lago, havia alguém. Um rapaz loiro e de altura média, porém, com a distância era difícil de ver e identificar quaisquer outras características desse rapaz além dessas duas.

- Ele está me encarando?

Disse Patrícia baixo, corando lentamente.

- Não, deve ser apenas imaginação e eu nem consigo enxergá-lo, pois está longe!

Disse ela com certeza, porém o homem apanha as rédias do seu cavalo e cavalga de vagar até Patrícia. E ao aproximar, diz:

- Boa tarde, senhorita! Eu estava longe e não consegui vê-la direito, mas ao aproximar e ver seu rosto nitidamente, lembro de tê-la visto em Veronna quando morava lá.

Patrícia meio tímida, porém em um tom rude diz:

- Eu o conheço, você era o famoso garanhão de Veronna, Wandersson Bewarld. As moças da cidade eram loucas por você!

Ele fica sem graça e o rosto dele fica envergonhado e pálido com neve.

- É, os tempos mudaram! Sinto saudades dos dias de glórias e infelizmente aqui está um caos, tanto na mente quanto na vida exterior. Já tive dias melhores.

Disse Wandersson se despedindo acenando com a cabeça e montando em seu cavalo.

Até mais, senhorinha e espero vê-la novamente!

Antes que Patricia pudesse se despedir na frente dele e formalmente, ele parte. Ela observa-o partir e diz baixinho:

- Até!

No caminho de volta para casa, ela pensa e luta com seus pensamentos em como alguém tão bonito e tão bem de vida poderia ter problemas assim desse jeito, mas ao meso tempo, ao pensar nisso, a vida dela passa diante dos seus olhos e ela se identifica com os problemas do rapaz.
Então, ao chegar, ainda relutante, ela corre ao seu quarto e fica olhando para o teto.