Décimo terceiro volume da Novel Overlord Com tradução revisada
A história começa quando Yggdrasil, um conhecido jogo online, fica fora do ar. O protagonista, Momonga, ao decidir não sair do jogo, é transformado em um esqueleto, conhecido como o "mag...
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parte 1
O fim do inverno estava muito distante e o ar estava frio, embora ele não sentisse. Isso era graças a seu pelo. Seu corpo inteiro coberto por um pelo preto brilhante, e vestir um conjunto de roupas por cima proporcionaria excelente isolamento. Ele não iria tremer de frio mesmo se usasse uma armadura metálica completa como alternativa.
No entanto, ele estava tremendo por um motivo diferente agora.
Essa razão era raiva.
Chamar aquela tremenda raiva de "ira" não seria um exagero.
Um rugido baixo escapou dele - como o que uma besta carnívora faria - e ele estalou sua língua em vergonha.
Para os membros de sua raça — as Zoastias — fazer barulhos de animais era a prova de que eles não conseguiam controlar suas emoções; uma demonstração vergonhosa para um adulto.
No entanto, isso era apenas entre os membros da sua mesma espécie.
Qualquer outra pessoa que ouvisse aquele rosnado vazando por entre seus dentes afiados estaria tremendo de medo ou congelada de terror.
Ele virou as costas para a cidade humana que ele estava olhando agora e voltou para o acampamento.
O supremo comandante deles era Jaldabaoth, um governante que possuía poder esmagador. Muitas raças estavam reunidas sob ele, e muitas disputas sem sentido irrompiam entre eles todos os dias.
As cortinas da Aliança Demi-Humana estavam divididas em três destacamentos principais.
O primeiro era de 40.000 soldados dispostos contra as armadas do Reino Sagrado do Sul.
O segundo era os 50.000 soldados responsáveis por administrar e vigiar os campos que mantinham prisioneiros do Reino Sagrado.
O terceiro era os 10.000 soldados responsáveis por fazer o reconhecimento do Reino Sagrado do Norte, recuperando vários recursos e outras tarefas diversas.
O pessoal aqui compreendia 40.000 dos 50.000 soldados alocados para administrar os campos de prisioneiros.
Era natural que, com a presença de tais números, o acampamento seria movimentado, mas ninguém bloqueava seu caminho e ele não parava nem retardava seu ritmo.
Certamente não havia ninguém no mundo que ousasse ficar no caminho de um enorme pedregulho rolante.
Ninguém ali presente ousava ficar em seu caminho, dado o ar de dominação em torno dele.
Ele andava como se estivesse sozinho em um deserto, e logo uma tenda particularmente chamativa apareceu em sua visão.
Havia soldados demi-humanos estacionados à frente, mas eles não eram guardas. Eles estavam lá para atender às ordens dos ocupantes da tenda. Em outras palavras, eles eram servos.
