Uma lua e duas almas apaixonadas

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PIPER POV

O final de semana passou até que rápido, nós mal saímos de casa, eu fiquei trancada no quarto a maioria do tempo estudando, Lorna veio aqui todos os dias para me ver, ela estava sendo maravilhosa comigo e a Polly também não quis sair de casa, ficou a maior parte comigo, tentava puxar assunto, tentava normalizar as coisas, “Agir naturalmente” porém estava difícil olhar pra ela da mesma maneira de antes...  Vê-la e admira-la como antes, Porém não tocamos mais no assunto sobre a Alex depois da nossa conversa de sexta a noite. Assistimos vários filmes, e comemos as besteiras que o vovô comprava, já que ninguém sabia cozinhar mesmo...

Eu ficava sempre procurando algo para fazer para me distrair do acontecido, mas sempre que eu me lembrava eu não conseguia evitar a tristeza que invadia meu coração.

Eu não queria sair para não correr o risco de me encontrar com a Alex, é muito vexame que eu ainda a ame e ela já tenha me esquecido, eu me sentia muito envergonhada da forma como agi quando as vi juntas, poxa ela não precisava me ver daquele jeito, fraca invulnerável por causa dela, Alex ela já estava tocando a vida dela, já me esqueceu, e agora eu devo tentar fazer o mesmo, eu sei que vai doer, e não será fácil. Assim como já esta doendo, mas vai passar eu sei que isso vai passar.

Na segunda feira acordei primeiro que a Polly, tomei um banho demorado, me preparando para a semana que teria pela frente, durante esse banho caiu a ficha de tudo que estava acontecendo na minha vida, as lágrimas começaram a  cair sobre o meu rosto molhado, foi inevitável, eu fiquei lá... Esperei toda angustia passar e me refiz, juntei meus caquinhos e colei da melhor maneira que eu consegui.

Quando terminei meu banho acordei a Polly e lhe chamei para nos arrumarmos para irmos pro colégio, como sempre desci primeiro que ela.

Quando ela chegou o papai e o vovô nos especularam sobre a briga de sexta a noite, mas explicamos que já estava tudo bem. E que não precisava deles se preocuparem.

Meu pai disse que a mamãe havia ligado no sábado dizendo que não estava se sentindo bem, e que iria até um hospital, então ele ligou pra ela para perguntar se ela tinha melhorado.

— Oi Carol, como é que você esta? Você melhorou?...  Não? Mais não é possível? Não é possível que nenhum médico aí saiba o que você tem!... Olha me liga assim que saírem os exames em, assim que saírem! Tá.. Tchau.

Meu pai desligou o telefone preocupado, dava para ver em seu semblante que ele não estava confortável com o fato da minha mãe estar doente em um país diferente e ele não poder fazer nada.

— Ela não melhorou? — Perguntou o vovô.

— Não, vão fazer mais exames para tentar descobrir o que ela tem!  — Meu pai respondeu

— Será que isso é grave pai? — perguntei

Ele me olhou — Não minha filha, deve ser coisa boba, alguma virose, mas minha preocupação e o porque deles não descobrirem o que ela tem!  Olha cadê o Call em?

— Ele já foi com a Daya pai. — Respondi

— Nossa mais esses dois em? que grude jesus! — Disse o papai irritado.

Me levantei deixando a mesa — Deixa ele pai, ele esta feliz, deixa ele!

Polly me acompanhou e fomos para o colégio.

***

Silvia estava no pátio com Larry a espera de Piper, e é claro muito curiosa para saber se seu plano tinha dado mesmo certo.

Os olhos dela se arregalaram e ela tocou o braço de Larry — Mais eu não acredito no que eu estou vendo!

Larry riu enquanto foleava a sua apostila — Éee a Piper e a Polly juntinhas!

DESDE O PRIMEIRO ENCONTROOnde histórias criam vida. Descubra agora