família

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Saindo de lá, subi as escadas até chegar em meu quarto. Coloco minha bolsa no chão e retirei meus coturnos apertados com minhas meias. Enfio minha mão por dentro da blusa e solto o feixe do meu sutiã, a sensação de liberdade veio a mim logo em seguida. Retirei as alças e o puxei de meu corpo jogando-o em algum lugar do meu quarto.

— Será que o Taehyung me beijaria se o inspetor não tivesse chegado? — pergunto ao vento. — Eu queria tanto um beijinho, só um. — olhei para o relógio barulhento na minha parede, vendo que a hora do almoço se aproximava. — Aish!

Sai de meu conforto, e desabotoei blusa com preguiça ficando somente de saia, abaixando para retirá-la. No banheiro, tomei um banho rápido somente para tirar a energia ruim da escola. Sequei meus cabelos com a toalha e coloquei um vestido solto.

— Cadê a mamãe?

— ela mandou avisar que ia almoçar na rua e que não esperássemos por ela.

— a entendi.

— Tenho que ir — meu pai diz olhando o celular.

— Mas você nem relou na comida?

— Problemas na empresa, tenho que ir Sra.lee prepare um prato pra mim e mande entregar lá na empresa.

O olhei triste dando a primeira garfada na comida. 

[ Sim eu sei que eles usam hashi mas aqui ela vai comer de garfo por que o bagulho é doido] 

• Taehyung on •

— Garota fresca! — revirei os olhos, carregando minha mochila em um dos meus ombros. Me diriji até até a porta passando pela mesma, saindo daquele lugar.

[…]

Abri a porta da minha casa, que já estava destrancada minha com Certeza estava em casa.   

— Oi filho. — disse com um sorriso no rosto.

— Oi Mãe.

— Como foi seu dia? — Perguntou enquanto eu subia as escadas.

— Normal. — respondi e voltei a subir.

— filho!

— sim?

— o que você acha de uma consulta com o doutor Kim?

— Mãe, Porquê? Eu já disse que não gosto!

— Tae meu amor, eu estou fazendo isso pro seu bem.

— Mãe, eu não vou! Eu não gosto!

— Tae...

—  eu odeio aquele lugar! Mãe eu não me sinto bem Lá!

— Mas não deveria!

— É um lugar apertado, abafado, quem tem cheiro de álcool e um ar condicionado que só vive no máximo.

— Tae eu sei muito bem que o problema não é esse.

— Esse é um dos problemas, e esse doutor sei lá o que é chato!

— Tá bom Taehyung não precisa ir se não quiser. Não adianta te forçar a nada.

— que bom — subi para o meu quarto.

Abri a porta do meu quarto, pondo a minha mochila no chão. Respirei fundo enquanto deslizava minha mão por meu rosto.

—  Eu só gosto de ficar no meu quarto tranquilo, na minha.  Qual é o problema nisso? Eu me sinto bem sozinho, eu gosto! — me perguntei levemente alterado.

Mais uma vez respirei profundamente e afrouxei minha gravata desabotoando minha camisa. Vendo que a garota da casa a frente havia entrado em seu quarto fechei minha janela e adentrei o banheiro terminando de me trocar no mesmo. Aproveitei que já estava no local para tomar banho, que não foi muito demorado.

— Eu tenho que fazer essa barba. Mas não hoje, estou com muita preguiça. — disse a mim mesmo me olhando no espelho enquanto secava os cabelos. 

Voltei para o quarto e vesti apenas uma bermuda e uma camisa sem mangas prendendo minha franja com um elástico.  Me sentei no computador e abri a janela para ventilar meu quarto, me espreguicei e olhei para fora me assustando com a visão de Sn retirando suas roupas fechei a janela imediatamente me sentido envergonhado.

— será que essa garota não percebe que a janela tá aberta? — perguntei incrédulo a mim mesmo.

• Sn on •

Cansada e intediada fechei meu livro de Ciências, bocejei e olhei para o relógio de parede. Ouvindo meu estômago roncar, me levantei e me espreguicei.  Desci até a cozinha onde encontrei Bruna. 

— Oi Bru. — a comprimente.

— Oi! Sn — ela devolveu com um sorriso.

— que doce é esse?

— um brigadeiro.

— brigadeiro?

— sim. É um doce muito comum no meu país.

— Á o Brasil

— sim. — ela pôs um pouco do doce em potinho e me entregou.

— valeu Bru.

— de nada princesa, sua mãe já chegou ela subiu. Talvez esteja no quarto.

— Tchau! Bru.

Subi a escada rapidamente indo ao encontro do quarto dos meus pais,onde era perceptível a briga dos mesmo.

— Você é inacreditável! você sabe muito bem que eu odeio acima de tudo eu odeio quando você faz isso!

— A sabe de uma? eu vou sair!

— pra onde?

— Pra qualquer lugar onde eu possa ficar em paz, pelo visto aqui eu não posso. — meu pai sai do quarto irritado e acaba tombando em mim.

— mãe? — a chamei entrando no quarto vendo que a mesma se encontrava deitada sobre a cama. 

— Oi! filha — ela diz um pouco abatida.

— Você tá bem?

— Tô sim amor, mamãe e o papai só tiveram uma discussão besta.

— Ele saiu irritado.

— sabe como seu pai é, todo esquentado.

— Toma — ofereço o doce.

— o que é isso?

— um doce, a Bru fez, está precisando mais do que eu.

— Obrigada. — ela diz, me fazendo perceber algumas lágrimas em seu rosto.

Me deitei ao seu lado e limpei as lágrimas em seu rosto. Me ajeitando na cama, iniciei uma carícia em seus cabelos. 

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Meu nerd Chato  » Kth {Hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora