Secrets that stop being secrets

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Sina Deinert 

Eu posso sentir o sol batendo nas minhas costas, mas nesse momento nem a claridade irá me irritar. Lembro de ontem e abro meus olhos ansiosa, esperando ver ele deitado comigo, mas a única coisa que eu vejo é a cama vazia. 
Me sento e olho o quarto que parece maior do que pensei ontem, a luz do sol entra pela janela de vidro e tudo está um silêncio total, vendo minhas roupas numa poltrona eu saio da cama e coloco meu vestido, me pergunto onde Noah foi. 

Amarrando meu cabelo eu crio coragem para procurá-lo.
Passando pelo corredor eu ouço a voz dele, sentindo meu coração bater acelerado eu mordo meu lábio ansiosa e bastante envergonhada, entro na sala e vejo a lareira apagada, as taças de vinho já nem estavam mais no tapete. O tapete onde tudo aconteceu. 

Parando na porta da cozinha eu vejo Noah de costas, falando no telefone com uma mão e na outra ele mexe alguma coisa na frigideira, que cheira muito bem por sinal, Noah sabe cozinhar? 
Quando eu ia falar, paro e presto atenção na conversa dele. 

- Eu sei mãe.
Sua voz está impaciente.
- Eu e a Sina só resolvemos sair para conversar e essa saída foi prolongada.
Ele deu uma pausa.
- Eu não ia fazer isso aí em casa, mãe tenta entender, nós estamos bem.
Outra pausa.
- Não se preocupe, eu e ela não vamos nos separar, sim fizemos as pazes.
Eu quero rir do jeito que ele está, Wendy sem dúvida deve ter ficado preocupada.
- Mãe, filhos é a última coisa que estamos pensando no momento. 

- Gosto de crianças.
Resolvo chamar sua atenção. 

Noah se vira para mim espantado com o celular numa mão e na outra com uma colher. 

- Oi.
Digo baixinho. 

- Mãe depois eu te ligo, eu sei mais tarde vamos estar aí não se preocupe, está bom eu dou, tchau.
Ele desliga o celular colocando-o no bolso, Noah me encara, fico envergonha.

- Ta aí há quanto tempo?
Pergunta. 

- Só o bastante para perceber que sua mãe ficou uma fera com o nosso sumiço.
Respondo. 

- Ela mandou recado.
Ele diz deixando a colher na bancada. 

- Qual? 

- Quer saber?
Ele pergunta, eu faço que sim esperando ele falar. 

Mas falar não era bem a intenção dele.
Noah me puxa abraçando minha cintura, eu sorrio finalmente satisfeita com o fato de que estou nos braços dele. 
Se aproximando de mim, eu acabo com a mínima distância entre nós. Fico na ponta dos pés e aprofundo o beijo, que de alguma forma desde ontem passou a ser mais íntimo.
Sinto ele apertar meu corpo contra o dele, puxo um pouco seu cabelo que estava bastante grandinho nesses últimos dias. 

Sentindo-o caminhar comigo para trás eu entendo o que ele quer, porque eu também quero, e muito!
Sinto a mesa e Noah puxa minha cintura me fazendo arfar e separar nossos lábios, ele me senta na mesa e em seguida puxa minhas pernas colocando-as na sua cintura, sua mão vai subindo o vestido parando na minha cintura. 

- Sem calcinha?
Ele pergunta e eu fico vermelha ao lembrar que não encontrei a minha peça íntima.

- Melhor assim.
Sussurra se afastando de mim. 

Ele tira sua camisa e em seguida desabotoa a calça, eu me sinto quente de desejo, puxando sua nuca eu o beijo com luxúria querendo-o completo para mim. 
Puxo minhas pernas para envolver seu quadril, Noah me penetra, a sensação é tão intensa que eu subitamente agarro seus braços, sentindo-o totalmente dentro de mim ele me beija. Olhando nos meus olhos ele começa a se mover mordendo os lábios. 
Num ritmo lento ele começou a acelerar, posso sentir meu corpo contrair, a cada estocada ele aumenta o ritmo, eu arranjo suas costas. É a sensação mais absurda e incrível que já senti. 

Meu adorável chefe tirano | Noart adaptation.Onde histórias criam vida. Descubra agora