Meu adorável chefe tirano | Noart adaptation.

Fuck Sina!

- Não é tão difícil assim acertar a bola, Sina.
Noah diz me ensinando.
Estamos ali já há uns dez minutos, descobri uma coisa sobre ele, Noah é um péssimo professor.
Eu seguro um taco de ferro pesado.
Meu chefe diz que esses são essenciais para o início das tacadas.

- Olha quem está falando, a pessoa que errou todas as tacadas.
Digo tentando acertar a bola com o taco, e errando a mesma que nem se quer saiu do lugar.

- Deixe-me te mostrar.
Ele pede tirando o taco da minha mão. - Mão esquerda no início do taco e mão direita junto, mas não muito perto para equilibrar, levanta o taco, gira o corpo uns 180° graus, se concentre e gire de volta acertando a bola de golfe.
Ele diz acertando a bola que voou para longe, fico impressionada, ele é mesmo bom!
Tentando do jeito que ele disse solto o taco que foi parar do outro lado, olho o meu chefe e ele fecha os olhos, acho que pedindo paciência para Deus.

- Vem cá, Sina.
Ele manda pegando outro taco e me entrega.

- Vou te mostrar como se faz, vê se dessa vez aprende.
Ele diz sério.
Pego o taco e olha para ele esperando instruções, mais foi totalmente ao contrário, meu querido chefe pega no meu braço e me vira ficando atrás de mim, ele passa o braço pela minha cintura colando meu corpo no dele.
Caramba minhas pernas amoleceram.

- Corpo ereto, Sina.
Ele me alerta, eu fecho os olhos sentindo sua respiração.

- Sina?
Eu o escuto me chamar e abro os olhos rapidamente.

- Sim, corpo ereto.
Digo dando uma pigarreada.

- Ótimo, agora segura firme no taco.
Ele alerta colocando suas mãos em cima das minhas.

- Vai girar o corpo.
Ele explica virando seu corpo junto ao meu.
Caramba Noah... Jesus isso é surreal, sentir o calor do meu chefe assim de forma tão íntima como se fossemos um casal, meu corpo é pequeno perto do dele, isso me deixa confortável.
Girando, acertamos a bola vendo-a voar não tão longe quanto a dele, mas foi. Quando o mesmo se afasta solto a respiração disfarçadamente, sinto algo lá no meu íntimo, meu coração acelerado. Olho meu chefe me sentindo estranhamente tímida.

- Entendeu?
Ele pergunta claramente envergonhado.

- Acho que entendi.
Falo pegando o taco de volta.

- Concentração, giro de 180° graus e acerta.

- Porra, Sina!
Coloco a mão na boca e vejo meu chefe amaldiçoar até minha última geração. Eu acertei o taco na perna dele sem querer.

- Oh meu Deus, perdão Sr. Urrea.
Digo vendo ele colocar a mão na perna esquerda. Seu rosto está vermelho, ele me encara muito puto. Se o mesmo tivesse poderes sobrenaturais eu já estaria morta. Vou até ele e o ajudo a sentar na grama, ele morde os lábios - acho que para não me xingar - de joelhos em sua frente eu tento fazer massagem em sua perna.

- Não encosta.
Ele diz, ainda está com raiva.

- Desculpa, eu juro que estava segurando o taco certo, achei que fosse seguro. Você não deveria ter me deixado fazer isso, eu sou o desastre em pessoa.
Falo com medo de que fosse algo sério.

- O que aconteceu?
Olho para trás e vejo Marco e Wendy se aproximando.

- Wendy, eu sem querer acertei o taco na perna dele.
Olho para frente e vejo meu chefe ainda com a mão na perna.

- Deixa eu ver, filho.
Marco diz ficando ao meu lado.
Marco foi apertando de leve a perna dele até chegar na coxa onde o mesmo xingou baixo indicando que é ali onde mais dói.