Capítulo 6: Conforto e Confissões

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**Poliana**

Havia discutido com a tia Luiza ontem, então hoje fui mais cedo para a escola. Tinha trocado mensagens com Kessya e sabia que ela estava preocupada, mas eu não estava com muita vontade de falar sobre o que estava me perturbando.

Já na escola, encontrei Kessya no corredor.

“Oi, Poli,” ela disse, com um tom gentil.

“Oi,” respondi, não muito animada.

“Quer conversar?” Kessya perguntou, com um olhar compreensivo.

Sei que ela estava tentando ajudar, mas eu não estava pronta para discutir. “Se não se importa, eu não quero falar sobre isso,” eu respondi.

Hoje fazia mais um ano que meus pais haviam falecido, e isso estava pesando muito em mim. Eu estava revisitando algumas fotografias e lembranças, e a tia Luiza não gostou. Não a julgo, pois sei que ela também sofre e não quer me ver triste. Saí de lá, coloquei os fones e comecei a caminhar com a cabeça baixa.

Enquanto andava, esbarrei em alguém.

**Eric**

“Olha por onde anda, Poli,” eu disse, vendo o sorriso tímido surgir no rosto dela.

“Desculpas, estava distraída,” ela respondeu, parecendo aliviada por me ver.

“O que está acontecendo?” perguntei, notando a tristeza em seu olhar.

“Não é nada,” Poliana tentou minimizar a situação.

“Poli, não mente para mim...” eu insisti, preocupado.

**Poliana**

Sentamos em um banco do pátio, e eu comecei a me abrir. Conte que hoje era o aniversário da morte dos meus pais e como a discussão com a tia Luiza havia sido difícil. Falei sobre como a perda ainda me afetava profundamente e como me sentia confusa e triste.

**Eric**

“Nossa, que triste,” eu disse, ouvindo atentamente. “Mas tudo vai ficar bem.”

Eu a abracei, tentando transmitir o conforto que eu sabia que ela precisava. Beijei o topo da sua cabeça, tentando oferecer um pouco de alívio para sua dor. O calor e a sinceridade do abraço foram um pequeno consolo em um dia difícil.

**Poliana**

O gesto de Eric trouxe um pouco de conforto e alívio para mim. Mesmo em meio à dor e à tristeza, a presença dele me fez sentir que eu não estava sozinha. Conversar sobre meus sentimentos e receber apoio de um amigo foi reconfortante e me ajudou a enfrentar o dia com um pouco mais de esperança.

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A Novata: Polieric Onde histórias criam vida. Descubra agora