Quem pensaria nesse amor?- Jeddy

Capítulo VIII - Dia das Bruxas

CAPÍTULO SURPRESA!!! Fiquei muito feliz que tantos estão gostando que resolvi postar antes. Obrigada de verdade e aproveitem!!
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O grande castelo estava todo enfeitado. Os corredores ganharam algumas teias de aranhas e em alguns pontos podia ser visto abóboras flutuando com caretas assustadoras e morcegos voando. O Salão Principal então, nem se fala, todo decorado especialmente para a época.

O Dia das Bruxas havia chegado, a maioria dos alunos amava essa data, e na noite do dia 31, a escola estava muito decorada e ficava maravilhosa.

A iluminação do salão vinha somente das abóboras, que estavam em toda parte, algumas até tinham doces dentro, e um pouco do céu, a mesa com comidas diferentes e muitos, muitos doces. Nos últimos anos, alguns estudantes criaram o hábito de fazer o famoso "Doces ou travessuras" tirando a parte do doces e pregando travessuras por toda Hogwarts. A melhor parte, porém, era a do entretenimento, sempre no final da noite, para fechar com chave de ouro e promovido pelos alunos do sétimo ano.

O jantar já estava terminando e até agora, nada estranho tinha acontecido e ninguém ousou sair, esperavam para ver se algo aconteceria, alguns ficando sem esperança.

Quando um aluno da Sonserina se levantou para voltar ao dormitório, certo de que não teria nenhum entretenimento, a dois metros da saída, o grande portão fechou-se abruptamente e todas as luzes começaram a apagar, uma a cada vez, até que a luz da última abóbora assolou e tudo ficou muito quieto. A única luz vista, foi do teto enfeitiçado para parecer o seu de fora, podendo ser vista apenas uma Luizinha vinda da Lua, visto que o dia estava nublado.

Todos curiosos para saber o que tinha causado o apagão, olhavam para cima e para os lados, mas não encontravam nada, até que algo foi escutado, era... um choro? Sim, um choro estava ecoando por todo o salão, em um som alto, uns poucos alunos chegaram a tampar os ouvidos. Junto com o choro, risadas, não de felicidade, risadas maléficas, como se tivesse se divertindo com o desespero de quem quer que estivesse chorando.

Os estudantes mais novos estremeceram um pouco, quem estava sofrendo tanto assim? De repente, outro som foi ouvido, era parecido com um Trasgo bravo, gritando para lá e para cá. Era ensurdecedor.

Durou exatamente um minuto e meio até todas essas vozes pararem e o silêncio recomeçar. Uns, que tinham caído com a altura dos sons, voltaram aos seus assentos, preparados para caso acontecesse uma próxima vez. Não aconteceu. Bom, não os mesmos que antes pelo ou menos. Agora pequenos galopes ecoavam e iam aumentando cadê vez mais, sons de machados cortando algo começaram também. Mas que raios de entretenimento é esse? Alguns queriam desesperadamente sair dali, podia não aparecer, contudo assustava, vozes e sons saindo do nada e muito, muito altos.

O barulho de vidros se quebrando pôde ser ouvido e de repente, fantasmas apareceram rindo de todos os lados, se divertindo como se estivessem assistido tudo, alguns fogos de artifício das Gemialidades Weasley foram soltos e respiraram aliviados.

No momento, uma suposição passou em suas cabeças, os galopes eram dos cavalos fantasmas do castelo, a risada do Pirraça, os machados poderia significar algo sobre os Caçadores Sem Cabeça, um grupo dos fantasmas sem cabeça que depois de muito tempo, Nick conseguiu entrar, e o choro da Murta que geme.

E não parou por aí. Antes dos fantasmas darem um feliz Halloween e Pirraça recomeçar com as pegadinhas e piadas, eles fizeram um pequeno teatro com a ajuda dos setimanistas, muito engraçado.

Realmente, quem pensaria nisso? Usar os fantasmas e o Poltergeist do castelo para o entretenimento e a pergunta que mais rondava na cabeça dos estudantes. Como os convenceram a fazerem isso? No caso do Pirraça, supuseram que ele não perderia a chance de assustar os alunos e ainda de sobra fazer travessuras depois, quanto os outros não tinham certeza. Talvez lhes prometeram uma grande comemoração depois, ou aparecer no aniversário de morte do Nick. Talvez nunca chegassem a ter real certeza, então apenas pararam com as suposições e recomeçaram a festejar, a rir com os fantasmas e a falarem da noite. Cheia de emoções seria a palavra exata para descreve-la.