capítulo quatro

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Boa Leitura.

Estava ainda no sofá esperando Jorge, porém comecei a sentir meu coração acelerado, uma sensação que não desejo a ninguém, minhas mãos frias e suadas e um aperto no coração. Não é a primeira vez que me acontece. É a maldita crise de ansiedade, a anos não consigo me livrar, e como se fosse mais forte que eu.

Vou para o meu quarto, me deito em minha cama e só consigo chorar, por tudo e por nada, por não saber como acabar com essa angústia, por não conseguir controlar minhas emoções e algo mais forte que eu.

Minha ansiedade vêm bem devagar, me abraça como quem não quer nada, me convence que sem ela eu não sou nada.


Minha ansiedade é o que quebra a linha tênue entre fantasia e realidade, me fazendo acreditar que estou perdendo coisas que eu lutei tanto para conquistar.


Minha ansiedade põe perguntas na minha cabeça, as quais eu não quero uma resposta.

-ADonaDaSuaInocência


Em meio ao choro ouço a porta do meu quarto abrir, me recuso a olhar quem é e deixar que me vejam assim, penas passo a mão em meu rosto e continuo imóvel, sinto uma mão em meu ombro, olho e é Jorge, ele não diz nada apenas abre os braços. Me sento e aceito o abraço, era tudo que eu precisava, um abraço! Sem interrogatório. Apenas me debrucei e consegui me acalmar.

- Obrigada - digo baixinho

- Estou aqui, não se preocupe.

Sinto seu carinho em meus cabelos.

Jorge narrando

Cheguei em casa não encontrei Bruna na sala, olhei na cozinha e nada, indo em direção a porta de seu quarto ouvi sussurros, entrei de vagar e ela estava deitada em sua cama, me sentei na beira, quando ela olhou para mim vi seus olhos vermelhos e cheios de lágrimas, não entendi oque estava acontecendo, nem porque ela poderia estar chorando assim do nada. Não sabia muito bem oque fazer ela estava tão bem a um tempo atrás, assim que ela me olha apenas abro meus braços, ela entende, se senta e me abraça. Independente do que esteja acontecendo com ela um abraço sempre ajuda.

Fiz carinho em seus cabelos até o choro cessar.

- obrigada - ela diz

- Eu estou aqui, não se preocupe.

Pego meu celular e mando uma mensagem para Felipe.

" Tive um imprevisto, não vou voltar, se diverte ae mano."

Guardei meu celular e fiquei ali com ela e para ela, sei como é difícil estar mal e não ter ninguém, me lembrei de todas as vezes que precisei e não tive. Não posso deixar a novinha na mão.














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Oque acharam? Espero de coração que estejam gostando. Votem⭐

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⏰ Última atualização: May 17, 2020 ⏰

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