"Castigada"

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Aurora

Dois dias? Estou a dois fucking dias desacordada!

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Dois dias? Estou a dois fucking dias desacordada!

E agora que ele falou parace que despertou uma fome de mil anos.

Um homem que devia se um criado me trouxe comida, é bem diferente mas eu gostei, gosto de tudo que é de comer mesmo.

Depois uma ninfa veio me ver, ela me explicou sobre o tal filho que o fortão quer ter, pelo que eu entendi Tomás as mulheres daqui estão inférteis, o que realmente não é nada bom, e ele sendo um deus precisa de um herdeiro, um braço direito, um filho.

Ela me disse que ele pode me dá o que eu quiser em troca, eu estou literalmente falida, poderia pedir o que quisesse pra ele.

Porém eu não sei, é um filho... Eu posso não querer abrir mão dele quando nascer... E aí? Guarda compartilhada?

Ou pior... Eu posso acabar me apaixonando por ambos, não posso negar que ele me ascendeu um fogo dentro de mim.

Um desejo. E dos fortes, nunca senti um tesão tão grande por alguém assim.

A ninfa também me deu roupas, que por sinal eu não curti muito não, mas dei umas adaptadas, o tecido é bem fino então foi fácil rasga-lo e deixar do jeito que eu gosto.

Todo mundo aqui é tão alto... Pelo menos os que eu vi são.

— Essa cama é tão grande... — Falo me jogando nela.

Deve ser porque ele gosta de dormir com muitas mulheres aqui.

— Safado.

— Com quem está falando?

Dou um pulo da cama com o susto que aquele idiota acaba de me da.

— Quer me matar é? — Coloco a mão sobre o peito.

— Não seja dramática, a ninfa lhe trouxe as roupas que pedi? — Fala enquanto me analisa.

Por que ele tem que fazer isso sempre?

— Sim, não está vendo? — Dou uma voltinha.

— Esse é diferente do que ela me mostrou.

— Isso porque são roupas feias, eu tive que adaptar, gostou!?

— Está julgando as roupas que usam aqui? — Ele deixa escapar um sorriso.

Acho que morri e fui para o céu.

Que. Sorriso. É. Esse!

Queria está sendo exagerada mas não estou, cadê os defeitos desse deus grego.

— Estou começando a ficar com medo. — Se senta na ponta da cama.

— Medo? Do que?

— De você avançar em mim, do jeito que me olhou agora. — Me encara me fazendo desviar o olhar.

— Vai a merda. — Mostro o dedo do meio o fazendo arquear a dombrancelha.

— Não deve se referir a mim de tal forma humana.

— Para de me chamar de humana, tenho nome sabia!?

— E qual é?

— Aurora! E eu falo como quiser.

— Certo, Aurora, não aqui! Se vivesse nesse mundo falando desse jeito já teria sido castigada.

— Castigada? — Falo em um tom irônico.

— Sim, ficaria presa, e levaria até mesmo chicotadas como aviso.

— Tá bom então Christian Grey...

— Quem?

— Você não entenderia. — Sorrio me jogando de novo na cama.

Que cama gostosa!!!!!!

— Olha... A tal ninfa lá me explicou o que anda acontecendo aqui, e o porque de querer ter um filho com uma "humana".

— E então?

— Por um lado eu compreendo, mas nada justifica você ter invadido minha casa e me trazido pra cá sem meu consentimento!

— Você poderia não está nem mais viva agora! Estava na rua gemendo de dor, eu coloquei seu braço no lugar e te dei proteção durante a noite para que ninguém a visse alí.

Eu sabia que já tinha o visto!

— Nossa... Obrigada.

— Não me agradeça, não sei porque fiz isso, mas você me intriga, me atrai, e senti que devia ser você a gerar meu herdeiro.

— Terei que ficar aqui durante toda a gestação?

— Pode ficar uns dias na sua casa também, mas irei buscá-la sempre. E te suprir.

Parece que leu meus pensamentos.

Certo... Eu devo ser muito louca mesmo, mas já não tenho nada, e agora, nada a perder.

— E se... Eu quiser ficar com o bebê?

— Poderá morar por aqui, assim sempre irá vê-lo.

— Morar aqui? Sem chance, tenho medo de altura.

— O que está pensando? Que irá caminhar sobre as nuvens?

— E não é assim no céu!?

Ele sorri mais uma vez e balança a cabeça negando.

— Então, quando podemos fazer meu herdeiro? — Se aproxima até demais.


Continua...

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