No momento em que te vi,
eu soube que estava perante a minha sentença.
Eu estaria condenada a pensar em ti a cada milésimo de segundo,
a arrepiar-me desde a ponta dos cabelos até à extremidade dos pés sempre que ouvisse a crua musicalidade do teu nome,
a passar noites em branco,
porque cair no sono seria entregar-me aos delírios fantasiosos do meu inconsciente.
Eu sonharia contigo
e lembrar-me-ia de cada pormenor.
A tua imagem ficar-me-ia gravada na mente até ao meu último sopro.
Essa seria a minha inevitável e arrebatadora sentença.
Agora só desejava ter tido a determinação que me faltou para desviar o olhar a tempo.
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Aleamentos pensatórios
PoetryPoemas e reflexões oriundas de quem dorme menos do que devia.