Amor,
Isto era para ser uma carta de amor.
Tão ridícula
como todas as outras que não te escrevi.
Tão genuína
como cada promessa vazia que nunca cumpri.
Tão eu, o nada de uma ruína.
Como uma folha silenciosa,
cheia de linhas inquietas.
Palavras mudas,
que, apesar de ansiosas,
não podem mudar o que foi feito.
Apenas mais um papel rasgado,
silenciado,
e escondido dentro do meu peito.
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Aleamentos pensatórios
PuisiPoemas e reflexões oriundas de quem dorme menos do que devia.