𝑂 𝑟𝑒𝑖 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑜

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Third Reich - On





6:25 da manhã.





Acordo antes mesmo que meu despertador toque, mais cedo como sempre, devo presumir isso pelos raios solares fortes que ultrapassam as frestas do cortinado negro e iluminam bastante todo o interior do quarto, sem mais delongas ou enrolações preguiçosas, bocejo e forço-me a sentar na cama, tapando os olhos com uma das mãos a sua frente, afim de bloquear a luz agressiva que causa certo desconforto ao tocar minhas retinas recém acordadas.


 Após ficar um tempo me acostumando com a luminosidade, levanto do colchão macio e quentinho para pisar no carpete aveludado em marrom-claro, quase que tropeço em uma garrafa paralela no chão enquanto caminho em direção a janela trancada a cadeado. Já que não há nada melhor que observar a beleza reluzente de Berlim depois de tantas guerras que enfrentamos juntos, mesmo que por pouco tempo acho que finalmente posso me acalmar, descansar e não viver mais em função das lutas e machucados antes colecionados por mim com tanto vigor.


 Abro sem demora alguma a janela para que possa respirar um pouco de ar puro logo pela manhã, obviamente não ficando muito tempo ali -afinal estou sem o disfarce adequado para me mostrar em público e com certeza apenas uma cor nova de cabelo não disfarça quem sou-, indo logo após minha breve olhadela ao banheiro fazer minhas higienes do dia, tomar alguns remédios, colocar as lentes de contato e ir trabalhar na confeitaria.



.



Não demora muito para que minha pessoa chegue ao banheiro, com apenas uma virada de corredor e uma porta aberta tenho a visão completa de meu toalete inteiramente em preto e branco -virou um bom jogo de cores ao em vez de vermelho e preto-. Antes de mais nada, tranco a porta para ficar em privacidade, mesmo que ninguém more comigo é apenas um costume que mantenho.




[...]




Saindo do banho, com uma toalha na cintura e a outra no cabelo, apronto-me para escovar os dentes, abrindo o pequeno armário que guardo a escova e o creme-dental, objetos que pego para realizar o ato da escovação, aproveito também para pegar meus remédios diversos em recipientes amarelos/alaranjados e minha caixinha de lentes de contato rotineiras, as quais irei colocar apenas quando terminar de me trocar.



Escovo os dentes sem pressa e passo o enxaguante bucal sabor menta. Cuspo. Enxáguo. Prontinhos! Meus dentes já estão limpos, agora só falta me vestir...


Dou alguns passos em direção a porta do banheiro, a destrancando-a ainda de toalha, dirigindo-me até o quarto com uma igual serenidade no andar, chegando de lá para o guarda-roupas no intuito de vestir algo não tão pesado para o clima de hoje, apenas a vestimenta de trabalho normal, ou seja; uma blusa de manga longa de botão preta, uma gravata vermelho-escuro, um blazer igualmente negro por cima, uma calça que combine com o terno, meias, um cinto de couro e um par de sapatos básicos pretos. Uniforme para começar o dia bem.

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𝑁𝑎 𝑑𝑢𝑣𝑖𝑑𝑎, 𝑐ℎ𝑎𝑚𝑒 𝑑𝑒 "𝑎𝑚𝑜𝑟" - 𝑂𝑛𝑒𝑠ℎ𝑜𝑡Onde histórias criam vida. Descubra agora