Capítulo Doze

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— Porquê você está com a mão na cintura da minha esposa?

Sasuke parou atrás do casal ainda sentindo uma sentimento em seu interior que nunca havia se manifestado. Kiba e Sakura instantaneamente olhou para trás e sentiram a tensão do marido de Sakura.

— Sasuke-Kun, precisa de alguma coisa? - Está tudo bem com Sarada?

Sakura olhou para os olhos do marido, queria transmitir que estava tranquila e que não estava fazendo nada de errado, mas não poderia ser hipócrita que no fundo estava gostava do pequeno ciúmes do marido.

"Então Sasuke-Kun está com ciúmes! Oh isso é tão legal!"

Mas depois se condenou ao ver o olhar de Sasuke para Kiba. Sasuke deixou seu olhar com o Sharingan de Kiba e passou encarar sua esposa.

— Sarada está bem.

— Sasuke, vejo que voltou da sua viagem.

Kiba ergueu o nariz, não iria se deixar de lado por causa do Uchiha, mas ficava se perguntando porque Sakura não havia dito que o marido tinha voltado de viagem. Mas mesmo assim ela foi almoçar com ele. O formigamento em seu estômago quase o deixou sorrir.

— você ainda não respondeu porque estava com a mão na cintura da minha esposa.

— Sasuke-kun, eu e Kiba fomos apenas almoçar juntos. - Sakura coloca as mãos na cintura e se pôs em frente de Kiba. — Sabe que conheço Kiba a anos.

Sasuke encarou os olhos de Sakura e deixou que seu Sharingan tentasse vasculhar o que tinha relacionado a Kiba. Ele viu as flores, viu o jeito que ele corava para ela, e viu o bilhete. Ele se afastou com um passe para trás como se tivesse pego de surpresa. Nunca imaginou que algo assim fosse o incomodar. Deixou que a cor negra voltasse ao olhar e virou as costas deixando Sakura e Kiba ali. 

Sakura deu um passo a frente para pedir que o marido esperasse mas preferiu não falar nada, suspirou fechando os olhos. Mais tarde conversaria com ele.

-Sakura, eu não quis…

-Não precisa se desculpar Kiba,. - Sakura sorriu. - Logo Sasuke se acalma, e fica tudo tranquilo.

-Deixa que eu te acompanho até o hospital.

-Acho melhor não Kiba. - Sakura toca seu braço. - Obrigada pelo almoço, sua companhia foi muito especial para mim.

Kiba sentiu o coração vacilar pela frase e por impulso deixou que seu corpo se aproximasse. Sakura arregalou os olhos ao perceber que o rosto de Kiba se aproximava, e automaticamente deixou que suas mãos fosse até o peito do mesmo, o fazendo parar.

O ar parecia tão pesado e intenso.

-Kiba, eu não quero que você me entenda mal, mas eu gosto de você como amigo.

Sakura sentiu essa necessidade de esclarecer, mesmo que no fundo estava se divertindo com o fato de seu marido está com ciúmes, mas beijar outro homem era fora de cogitação.

-Sakura, eu…

-Kiba, eu amo meu marido.

Ele ficou olhando para a mulher a sua frente e arregalou os olhos ao cair a ficha do que estava acontecendo. Sakura se assustou pelo movimento brusco dele, que simplesmente saiu caminhando para o lado oposto. sua cabeça latejou, o que estava acontecendo com os homens de Konoha?

Sarada estava ansiosa esperando o pai. Havia se despedido de Chocho dizendo que seu pai iria treiná-la, ouviu barulho nas árvores do distrito Uchiha mas era apenas alguns pássaros, ela já havia entrado em casa para ver se o pai já tinha chegado mas a casa estava vazia.

-Talvez o Hokage ainda não liberou.

Sarada murmurou para si própria. Mas o tempo estava passando, e Sarada já estava ficando entediada. ouviu passos atrás de si mas era Boruto.

-O que você está fazendo aqui?

-Fiquei sabendo que Sasuke vai te treinar, eu queria assistir.

Ele deu de ombros. Ela o observou e deu de ombros, depois que a vila sabia que seu pai estava de volta, pessoas vinham falar com ela. Algumas pessoas a olhavam torto. Não podia negar que seu clã era um dos mais falados na vila, e ela queria saber o motivo. 

Não sabia ao certo quanto tempo havia se passado até de Sarada percebeu que Boruto estava mais prestando atenção no seu jogo de videogame em suas mãos. A tristeza a atingiu, então estava começando a se conformar que talvez o seu pai não vinha. Deixou seu orgulho de lado e sentou ao lado do garoto, que apenas lhe olhou pelo canto de olho.

-Parece que seu pai está um pouco atrasado.

-Eu acho que ele não vem Boruto. 

-Não é à toa que nossos pais são amigos. - Boruto reclamou. - Como eles podem esquecer de pelo menos avisar. 

-Eu fiquei sabendo que seu pai não apareceu no aniversário da Himawari.

-Meu Pai é um babaca.

-Eu estava tão empolgada com o fato dele vir pra casa, que eu esqueci que ele pode não ser um bom pai.

Sarada confessou para Boruto que lhe lançou um olhar com compaixão. Ele sabia o que a garota estava passando, ele passava por isso o dia todo. Mas sabia que para Sarada era diferente, seu pai havia ficado anos fora e o que custava ele passar um tempo com a família.

-Bom já que Sasuke não vem, - Boruto se levantou. - Podemos treinar juntos.

-Já que estamos aqui…

O dia estava terminando e Sakura estava com receio de ir para casa, mas ela deveria enfrentar Sasuke. Ao chegar no distrito percebeu que estava muito silêncioso, franziu o cenho será que Sasuke e Sarada não estavam em casa?

— Será que eles ainda estão treinando?

Ela murmurou mas estranhou quando ouviu pequenas risadas no fundo de casa, caminhou até lá e viu Sarada e Boruto rindo alto. Sorriu para ambos, eles viram Sakura.

— Vejo que seu treino foi bem sucedido.

— Ah…

— Espero que tenha derrotado seu Pai.

— Papai não apareceu.

Sakura viu que sarada suspirou chateada e Boruto olhou para Sarada e tocou seu ombro querendo consolar.

—Como assim Sasuke não apareceu?

— Deixa pra lá mamãe, quando vê ele estava muito ocupado.

— Isso não vai ficar assim, eu falarei com seu pai a hora que ele chegar.

Sakura virou as costas, sentia a raiva invadir seu interior. A única coisa que ela havia pedido para Sasuke, que não magoasse Sarada.

E Agora ela estava de coração quebrado porque seu Pai não sabe cumprir uma miséria promessa.

— Ah Sasuke-Kun espera a hora que você chegar em casa.

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