Sujeito estranho

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-TONY! - Pepper "irritada" empurra o homem.

-Desculpe. - Diz passando a mão na testa com a expressão de preocupação.

Pepper estava ofegante, ficou pensando o que teria acontecido se ela não o afastasse. Seu pescoço estava sendo tomado e ela também.

Ambos ficaram em um silêncio constrangedor praticamente a tarde toda. O mínimo que saia da boca deles eram perguntas óbvias como: "Você tá...Bem?" Ou: "Tá com frio?"

(...)

Bruce não teve mais contato com Natasha desde a noite que ele foi em seu apartamento e eles acabaram uma garrafa de vinho.
Ele estava se perguntando se ela estava o evitando. Mas essa dúvida foi quebrada assim que a campainha da casa tocou.

-Oi? - Ele estava claramente confuso. Natasha, Natasha Romanoff estava na sua porta.

-Oi. - Diz firme, com um semblante sério.

-Aconteceu alguma coisa? - Pergunta com a sobrancelha arqueada.

-Aconteceu! - Começa a ficar nervosa.

-Entra. - Dá espaço pra ela passar - O que foi? - Pergunta quando ela já está dentro da casa virada pra ele.

-Você some, volta como se nada tivesse acontecido, vai atrás de mim e some de novo? - Ela estava sem expressão, a seriedade em seu rosto sumiu, mas agora ela estava sem expressão.

Ele suspira de alívio por não ser algo mais grave.

-Eu não sumi.

-Então, alguém desaparecer por três ou quatro dias tem outro nome pra você? - Pergunta de braços cruzados.

-Espera, você estava preocupada comigo? Natasha Romanoff estava preocupada comigo? - Ele já estava segurando o riso.

-Não sei porque a surpresa. - Diz óbvia - Eu já estou indo, só vim ver se estava vivo.

Ela estava na porta quando sente mãos fortes e pesadas em seus braços, essas que só a pararam, mas não a impediram de continuar andando.

-Não ganho nenhum abraço de despedida, eu posso sumir de novo. - Ele fala como um sussurro.

Ela beija o canto de sua boca, algo que ele poderia até considerar um selinho. A mulher da uma última olhada pra ele antes de sair.

Benner passa o dedo no lugar do beijo com um sorriso bobo.

(...)

Sharon ficou no trabalho até as 17:30. Voltou e ficou de bobeira no apartamento sem fazer nada. Apenas sentada no sofá de frente pra janela que era baixa o suficiente pra ela conseguir ver a movimentação da cidade.
Os prédios, o barulho de sirenes que quase sempre se encontravam presentes, buzinas e o que ela mais amava, o céu azul claro com manchas brancas que as vezes ela comparava com algum bichinho.

Steve estava na mesma, porém o homem estava deitado na cama, pensando nas coisas mais aleatórias possíveis.

Ambos veem o celular perto um do outro e pegam o mesmo.

Entram nas redes sociais e curtem fotos estranhas, bonitas, engraçadas, alguns vídeos bizarros. Até que encontram a foto um do outro.

 Até que encontram a foto um do outro

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Cuidarei de você até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora