❛ 𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐘 ❜

280 12 1.5K
                                    

17. infinity

oii, primeiramente desculpa pela demora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

oii, primeiramente desculpa pela demora.

e segundo, aaaa leiam por partes por favor

e me deem biscoitinhos, esse capítulo teve
que ser dividido em dois, e eu vou começar
a trabalhar na segunda parte (que é a season
finale) no final dessa semana para postar
o mais rápido possível.

mesmo assim, esse é o maior capítulo
que eu já escrevi e putz. me desculpem.


JAMES STONEM dificilmente acordava tão cedo em uma manhã de sábado, principalmente quando tinha passado a madrugada inteira fumando um baseado no telhado de sua casa, sozinho e ignorando todas as mensagens que lhe mandavam. No entanto, por conta dos ruídos altos no quarto de seus pais — típicos, mas mais animados perante aquele fino raiar de sol na manhã fria — se viu acordando antes de que os galos da vizinha doida, uma senhora de oitenta anos, e não a garota bonita que o odiava após terem um caso. Amaldiçoou rapidamente seus pais por isso. Por que tão alto? Eles sequer ligavam que James estava ali, e não tentavam disfarçar, ele, enfim, sentiu saudades de seu irmão que estava no intercâmbio, quando ele estava lá pelo menos eles eram mais silenciosos.

O garoto que havia passado a noite sozinho, afinal havia ignorado todas as mensagens de Faith para que ele a encontrasse em uma festa que estava acontecendo do outro lado da cidade, e também vinha falando para Theresa que estava demasiado ocupado com tarefas de casa mandadas por Fleur para que pudesse encontrá-la de noite e dormissem juntos. Era mentira, até porque não ia para as aulas particulares dadas por Fleur Morgan já fazia um tempo, após cuidadosamente dizer para ela que não podia e não conseguia concentrar naquilo naquele momento, no final das contas, por mais não usual que parecesse, ela tinha concordado e estava o acobertando, ás vezes o interceptando nos corredores e tentando lhe dar palavras de conforto. James no fundo sabia que era culpa dele — e ele nem fazia ideia ao certo do que vinha sentindo — estava constantemente na linha tênue entre querer viver e se encontrar fumando maconha desejando que nunca tivesse existido. O motivo? Ele não sabia. Sempre fora assim, e era por isso que cometia excessos — ou bem, era o que Faith Norton havia lhe falado.

Por vezes, haviam dias como aquele, em que o garoto alto apenas queria ficar quieto, fugir da realidade e esquecer por algumas horas de tudo. Álcool e drogas o acompanhavam naquele culto de esquecimento, junto de seu carro, que ele usava para dirigir de um lado a outro da cidade com um cigarro entre os lábios e a música estourando em seus ouvidos buscando sempre sentir-se vivo. E foi tal pensamento relâmpago que o levou a acender outro baseado enquanto trocava de roupa pronto para o que vinha pela frente: James Stonem dirigindo ás cinco da manhã e queimando toda a palha que tinha com ele como se gritasse para os pensamentos o deixarem em paz. Naquele momento, nem lhe passou na cabeça que Tessa Ross estava há um dia sem nenhuma resposta dele, que se não voltasse logo Faith Norton estaria ali em sua casa conversando com seus pais sobre seu sumiço. Nada daquilo pareceu importante, e o Stonem movido pelo impulso pegou as chaves do carro e ajeitou enjoado o celular no bolso, a última coisa que queria fazer era responder mensagens. Ele já sabia o desfecho, então por que estava se deixando levar por falsas juras de amizade e palavras carinhosas proferidas contra seus lençóis?

DAMNED YOUTH - APPLY FIC [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora