❛ 𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐘 𝐄𝐅𝐅𝐄𝐂𝐓 ❜

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18. butterfly effect
Season Finale!

ATENÇÃO!É extremamente importante para mim que vocês leiam tudo e biscoitem (principalmente, porque do cast com 9 autoras, somente 4/5 terminaram de biscoitar o último capítulo que por acaso faz um mês que eu postei), isso me deixa muito triste po...

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ATENÇÃO!
É extremamente importante para mim que vocês leiam tudo e biscoitem (principalmente, porque do cast com 9 autoras, somente 4/5 terminaram de biscoitar o último capítulo que por acaso faz um mês que eu postei), isso me deixa muito triste porque eu dou meu sangue para terminar esses capítulos e explorar os personagens. Pode parecer chato mas é algo que vem me incomodando demais. De qualquer forma, eu indico que vocês leiam aos poucos, biscoitando duas/ três partes por dia, porque ficou enorme. Não consegui resumir ou deixar partes de fora porque vi que era importante eu dar esse final e escrever tudo que eu escrevi agora. Obrigada e boa leitura!




O SOL CONTINUAVA brilhando timidamente naquela manhã, como se estivesse aos poucos dando espaço para a nova estação e por isso, com raios fracos permitia que o ar gélido se instalasse. Ainda assim, Fleur não contemplava a vista bonita proporcionada pelo misto de cores do alvorecer de domingo - era surpreendentemente bonito e provavelmente, em condições normais, ela tomaria inspiração daquilo para pintar um quadro depois, no entanto, não tinha tempo para tomar pensamentos artísticos no momento - ao invés disso, sentia o calor emanado pelo pode de biscoitos saídos do forno na palma de suas mãos. De fato, o cheiro estava bom demais e teve que se controlar para não abrir o pote e pegar um. Havia saído tão rapidamente de casa para entregá-los a Nicolina que nem tivera tempo de degustar uma das gostosuras de sua mãe. Não, naquele momento Nini importava mais do que a sua gula. E de repente, seu coração parecia tão mole como o chocolate derretido na massa crocante dos doces que estavam lhe dando água na boca. Fala sério, Fleur nem sabia se Nicolina estava em casa e nem tinha entendido o súbito desejo de a abraçar e garantir que vai ficar tudo bem.

Premonição. Deveria ser. E com certeza era a única desculpa plausível, ao menos, é claro, que entrasse no quesito culpa. Ela tinha aquele costume terrível de se sentir culpada por coisas mínimas e insignificantes, como, por exemplo, quando terminava um livro e começava um outro rapidamente após, não deixando nem tempo o suficiente para que o corpo esfriasse - sem nem varrer o tumblr vendo fanarts e headcanons - e isso a fazia olhar com pena para o objeto inanimado em sua estante e ler o próximo com o coração apertado. Naquela situação, no entanto, não parecia tão simples quanto, anos atrás, traiu Harry Potter quando começara a sua leve - lê-se grande - obsessão com Percy Jackson. Não. Ela estivera tempo demais com Frederick Wright, aprontando suas malas para que ele não esquecesse nada enquanto estava em seu programa treinando com um treinador profissional e renomado de futebol americano, depois passando horas conversando com ele sobre Amberly Martin e é claro dizendo o quanto sentiria sua falta.

Nesse meio tempo, enquanto grudava e não havia jeito de separa-la dos amores do loiro, havia completamente esquecido que Nini podia estar com problemas. Oras, Fleur era observadora, tinha prestado muita atenção quando ela começou a ficar e desenrolar um quase namoro, mas nada sério, com Leopoldo Valdez, e mesmo assim, escutou mais dele do que dela, o que era um tanto peculiar já que sua relação com Leo envolvia nele ser extremamente fofo e ela ficar corada, exceto no dia, que não pode ser esquecido, quando ela o ajudou porque ele estava mal por causa de Nicolina Schreave. Mas nada dela. A garota de cabelos castanhos e olhar severo continuava inquebrável, andando pela escola marchando e dando um sorriso amarelo meio confiante quando passava por Fleur, tão diferente de quando a encontrou chorando com olhos inexpressivos em uma festa. Ela tinha essa capacidade de mudar, de mentir e de sucumbir todos os seus sentimentos embaixo de um manto de sorriso falso e roupas caras. A verdade era que nem Fleur Morgan - especialista em detectar emoções e os medos mais profundos de seus personagens literários favoritos - conseguia decifra-la.

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