Comentários me deixam muito feliz, então não fiquem com vergonha ou medo de soltar o dedo, ok? Ok!
❤
- Acorda garoto! Merda de vaca não se limpa sozinha. Bora! - Louis acorda no susto, com seu pai dando fortes tapas na porta.
- Tá, tô indo - Ele responde e se remexe na cama, fechando o olho e caindo no sono de novo.
Uma pequena luz do sol começa a atravessar sua janela, indicando que o dia está começando. Louis caiu num breve cochilo quando os galos começaram a cantar, fazendo ele acordar novamente. Depois de uma breve sessão de xingamentos direcionada aos galos, ele se levanta.
Após fazer suas higienes e colocar uma roupa surrada e manchada, que era uma calça de moletom preta e uma regata branca, ele segue a cozinha pra tomar café antes de começar seu trabalho.
Louis estava salivando só de pensar no pão quentinho que iria comer, mas assim que adentrou a cozinha ouviu sua mãe:
- Louis vai comprar pão pra mãe vai? Tô com dor nas pernas pra ficar andando.
O menino estava com muita raiva e sono pra reclamar, então só pegou o dinheiro em cima da mesa e saiu, seguindo em direção a pequena padaria que havia ali no meio do nada.
Enquanto Louis caminhava calmamente e com uma cara emburrada, ele praguejava mentalmente a vida que ele tinha. Ele só queria morar no cidade e ser uma pessoa normal, mas, segundo o próprio, ele mora no meio do mato e ainda tem que limpar merda de animal todo santo dia.
Todo dia Louis levanta assim que o sol está nascendo e fica o resto do dia limpando cocô de vaca, porco, cavalo e entre outros animais, e carregando aquilo de um lado pro outro da fazenda. Ele já implorou pro seu pai mudar o trabalho dele, mas segundo o mais velho não há mais o que Louis fazer.
A única condição de seu pai foi se Louis arrumasse algum trabalho, pois ele não iria admitir um marmanjo daquele dentro de casa dormindo o dia todo sem fazer absolutamente nada. Mas o problema era que não tinha trabalho, ninguém precisava de ajuda por ali.
Chegando na pequena padaria, Louis pediu dez pães francês e ficou no balcão de madeira esperando. Enquanto a moça não voltava com seus pães, ele ouvia um homem ao seu lado dizer:
- Hey, muito bom dia! - O menino dizia empolgado e sorridente. - Como vai? Tudo certo?
Após a mulher que atendia tal homem responder, também sorridente, Louis revirou os olhos e ficou se perguntando se tinha mesmo necessidade de ficar nessa empolgação a essas horas da manhã. E então a conversa ao seu lado prosseguiu.
- É... Vou querer o de sempre mesmo: 2 pães francês, 2 pães suíço, 2 pães de forma e 3 pães doce.
A mulher que atendia o homem foi buscar os tantos pães e Louis tentou, mas não conseguiu segurar a risada. Ele encarou o homem alto, branco e de olhos verdes, e sua risada só aumentou quando o mesmo fez uma cara de desentendido.
- Caralho, você ainda consegue cagar comendo esse tanto de pão? - ele pergunta tentando conter a risada.
- Eu... É... - O homem a sua frente revirou os olhos. - Não te interessa!
Louis só ri mais e põe a mão na barriga, sentindo uma leve dor surgir. Ele se amaldiçoa mentalmente por estar rindo de um estranho e de ter falado aquelas coisas. Mas isso acontece frequentemente, já que o menino parece não ter filtro entre o cérebro e a boca.
- Hmm... Quem cala consente - Louis diz e dá as costas pro garoto, na tentava de cessar a risada, pois ficar encarando aquele rosto envergonhado não estava dando nada certo.

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No Control (l.s)
FanfictionHarry se vê com dificuldade pra cuidar da sua plantação de melancia e abacate sozinho, e então contrata Louis para cuidar de seus abacates, porém há um probleminha: Louis não sabe que cuidará dos belos abacates, e ele odeia com todas as suas forças...