Aquele que deveria estar morto

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Aviso:

Todos já devem ter lido como a história era antes e a idade dos personagens. Eu comecei essa história lá para 2018/ 2019 no Spirit, desde então com muitos acontecimentos na minha vida e acesso a mais informações passei a ficar desconfortável com alguns aspectos dessa história. Por isso, reformulei algumas coisas! Essa história foi reformada! Espero que gostem!

Com carinho,

Smart/Menma 🍂

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Aquela terra era estranha. Pra começar meu caro leitor, os habitantes mais antigos diziam que a adorável cidade havia sido construída sobre uma terra condenada. Konoha estaria fadada a ser eternamente amaldiçoada por seres que guardam as passagens para as dimensões mais sombrias.

"Não fode. Konoha é apenas uma cidadezinha cafona onde todos os dias se parecem com um Halloween." É... Eu bem que gostaria de acreditar que o sobrenatural não nos ronda a todo momento.

A. Todo. Momento!

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Tremores passavam pelo seu corpo. A velha e elegante senhora de cabelos grisalhos tinha medo. Mais do que isso, a velha senhora tinha raiva. Por que havia sido amaldiçoada de tal forma? Por que tal castigo? Tamanho era o seu fardo.

—Eu não vou me enganar com você novamente! -Encarava a figura de olhos enigmáticos no canto daquele quarto escuro. Era como se aqueles olhos lhe disessem todos os seus pecados. Todos os seus erros e aquela mulher, não gostava nada disto.

Ela era mãe, vê-lo daquela forma deveria lhe doer. Uma mãe sempre amaria sua cria... Por mais estragada que ela fosse. Porém não era isso o que acontecia com aquela mulher. Não era possível amar o demônio.

A velha senhora se recompôs. Ignorou a figura que se debatia ao canto da sala e se colocou a sair de lá. Um grunhido abafado foi escutado. Ela respirou fundo podendo assim ignorar o barulho quase imperceptível. Já havia aplicado diversos castigos físicos mas aquela criatura não aprendia a lição. Tinha que esperar o momento certo de agir.

Ninguém podia imaginar o que se passava na mansão luxuosa da Hito st. ao fim da rua. Uma empregada avistou a senhora elegante a sair de um quarto. A velha elevou o rosto arrebitando o seu nariz fino de forma antagonica a simples empregada que abaixou seu rosto.

—Sabe Míriam... O diabo nunca dorme! -Disse a senhora extremamente elegante olhando o teto.

—Ele. Nunca. Dorme. -Disse a velha pausadamente. Estava segura de que a sua empregada não percebera nada, mas naquele momento alguém dentro do quarto possuía imensa vontade de viver. Talvez esse pequeno detalhe tenha feito com que o destino colaborasse e Miriam pudesse escutar a voz assustadoramente real que veio do quarto.

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Konoha, 07 de novembro, 7:03 horas.

Sakura Haruno:

Era mais um dia estupidamente frio em Konoha. A cidade não é tão grande, mas também não é tão pequena como Suna nossa vizinha. Localizada no norte do Japão essa terra é fria pra caralho. Tem uma densa quantidade de imigrantes em maioria europeus e americanos, mas um pouco de cada cultura do mundo se encontra aqui. Já vi pessoas do Egito, Israel, China, Brasil, Canadá, Nigéria e por aí vai. Konoha era bem miscigenada. As pessoas vinham de longe para estudar algumas crenças.

Nessa terra existem algumas pessoas extremamente religiosas a ponto de serem fanáticas, elas acreditavam que Konoha havia sido construida em um lugar importante. Uma terra amaldiçoada que precisava de constante vigilância. As equipes de turismo tiravam vantagens disso então, é... Quase sempre possuímos um clima de Halloween/ Festivais Japonenes dedicados a pessoas mortas. Sinceramente, não ligava muito para isso ou fanáticos religiosos. Eram no mínimo três culturas diferentes naquele local e todos acreditavam na maldição daquela terra. Respirei fundo com as mãos ao volante, ri de toda essa baboseira.

The Stranger Beside [Terminada]Onde histórias criam vida. Descubra agora