Capítulo 5.

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Isabella foi atrás de Analice.

Isabella encostou-se na porta enquanto observava Analice.

- Uh, incesto. - Diz Isa encostada na parede com os braços cruzados.

- O que você está fazendo aqui? - Carlos.

Eles pararam de se beijar e se assustaram com a surpresa.

- Vim fazer uma visitinha para Analice.

- Droga! Vá embora, Carlos.

- Mas vocês já terminaram o que estavam fazendo? Ou fui eu quem atrapalhou?

- Que merda você está fazendo aqui? - Analice a encara.

- Você contou para Victória sobre o Henrique. Eu disse para você não se meter comigo.

- E eu não tenho medo de você! - Analice se aproxima de Isa e a encara.

- Você não sabe onde está se metendo. Não sabe o que irei fazer com você.

- Você não pode contar sobre mim e o Carlos. Desculpe-me por te contado, mas não faça isso.

- Suas desculpas não vão valer de nada. Não sabia que você gostava de transar com seu irmão.

- Não acontece sempre. - Analice a responde vestindo sua blusa.

- Você me dá nojo. - Isabella é sarcástica.

- Para que você veio aqui? Descobrir meus segredos e contar para todo mundo?

- Eu não ia adivinhar que iria chegar aqui e pegar você transando com seu irmão. - Diz Isa se sentando.

- Levanta do meu sofá! Você vai contar tudo, não vai?

- Não meu bem, não sou você.

- Então o que você está fazendo aqui?

- Vim resolver as coisas.

- Resolver as coisas? Você disse que não iria me perdoar.

- E não perdoo mesmo. Mas não sou uma pessoa de guardar rancor.

- Amigas então?

- Amigas. - Isabella a olha, com um olhar de manipulação.

- Você não irá fazer nada para me prejudicar?

- Você está conspirando contra mim porque se sente excluída, e eu te entendo. Sou meio culpada por isso e não quero brigar com minha amiga.

- Obrigada por me entender.

- Tudo bem. Agora preciso ir.

- Olha quem apareceu. - Alice.

- Sentiram minha falta? - responde Isa se sentando.

- Você deveria ter se reunido com a gente hoje à tarde.

- Eu sei, esqueci, desculpe.

- O que você estava fazendo?

- Resolvendo umas coisas.

- Ou abrindo as pernas para maioria deles? - Victória.

- Ah... Você está aqui. - Diz Isa, revirando seus olhos e pegando um livro.

- E onde mais eu estaria? Você que deveria estar aqui com a gente o tempo todo.

- Pelo amor de Deus! Não nasci grudada com vocês, principalmente, com você Victória!

- Onde está Analice? - Giovanna.

- Boa pergunta. Essa que gosta de abrir as pernas para resolver os problemas. - Alice.

- Gosta, e muito. Ela adora um incesto.

- O quê? Ela está transando com o irmão dela? - Alice pergunta assustada.

- Até eu transaria com ele, ele é um gato. - Giovanna.

- Pelo amor, ele é um nerd. - Alice.

- Nerds têm pintos grandes. - Giovanna.

- Mas o dele não é tão grande assim. - Isabella.

- Você transou com ele? - Victória pergunta surpreendida, e meio grossa.

- Nada importante. - Isabella.

- Meu Deus! Todo mundo transando com todo mundo. Eu preciso também. - Alice.

- Você transou com meu irmão? - Analice aparece na biblioteca.

- Oi, Analice. - Isabella se vira e a olha com um sorriso sarcasmo de lado.

- Você disse que não iria contar para ninguém! – Analice a crítica com a voz grossa.

- Você também disse que não iria contar muitas coisas sobre mim, e o que foi que você fez? – Isabella se levanta, junta suas sobrancelhas e a responde.

- Eu já pedi desculpas, Isabella! E você resolve se vingar transando com meu irmão?

- Pena que suas desculpas não resolvem em nada! Eu avisei para não se meter comigo.

- Meu irmão gosta de você! E você o usa contra mim?

- Ele o quê? - Isa pergunta sem entender.

- Isso que você escutou. Você não sabia, não é? Nunca pensei que você faria isso!

- Pelo amor de Deus! foi só uma transa, Analice. Eu não sabia que ele gostava de mim, bem que ele poderia ter falado isso na hora.

- Só uma transa? Com meu irmão! - Analice grita.

- Não estou te entendendo, você também transou com ele e não se importou se é seu irmão.
E não precisa se preocupar, foi logo depois que você transou com ele.

- Pensei que éramos amigas e que você iria guardar meu segredo como eu guardei os seus!
Se isso foi para me provocar, você conseguiu.

- Você só guardou um segredo meu que nem é tão grande como o seu. Eu disse que você não podia comigo neste jogo. E você nunca foi minha amiga, se fosse não teria feito o que fez.
E o que fiz hoje, foi só o começo.

- Você nunca vai me perdoar, não é?

- Você não tem mais minha confiança e nem minha amizade.

- Tudo bem. Se for assim que quer, assim será.

Analice saí da biblioteca.

- Por que você está nessa briga com a Analice? - Alice.

- Porque ela é patética. - Isabella volta a estudar.

- Isso não faz o menor sentido. Não têm cabimento.

- Você me conhece, sabe como eu sou e ajo com os meus inimigos.

- Mas Analice não é nossa inimiga, ela é nossa amiga.

- A minha não.

- Por que você não sai com a Victória para esquecer os problemas?

- Não tem como eu esquecer meus problemas com ela, porque ela é o meu problema. E afinal, eu e ela brigamos.

- De novo? - Pergunta Alice com uma voz irônica.

- Ela disse que não confia em mim. Mas não estar perdendo nada, porque também não confio nela.

- E porque você não reconquista a confiança dela?

- Eu já fiz isso, já lutei por isso. E não resolveu em nada.

- Então a deixe. Não insista e esqueça. Fazemos o que é preciso para recuperar a confiança perdida, mas ninguém disse que seria fácil.

Fui Feita Para Amar VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora