Capítulo 8.

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Isabella pegou o avião para o Rio e sua família a esperava.

- Onde está Isa? - Pergunta Ítalo.

- Não quis vir comigo. Mas irá vir. - Responde Gustavo, tirando seu casaco e sentando-se no sofá.

- Ela não muda nunca. - Ítalo revira seus olhos, indo diretamente para sala.

- Gente, ela nem chegou ainda e já estão falando mal? - Disse Letícia, abrindo a porta da mansão e entrando.

- Filha! Como foi lá no salão? – Ítalo pergunta animado.

- Já marquei horário. Para mim, para mamãe e para a Isa. – Responde Letícia, colocando sua bolsa no sofá.

- Daqui a pouco ela chega com a cara dela fechada e a audácia de sempre. - Gustavo.

- E vocês não vão brigar bem no dia do meu casamento. Por favor, Gustavo, deixe-a em paz. – Letícia.

- Já nos resolvemos. – Gustavo.

- É o que espero. – Letícia responde subindo as escadas.

Isabella chega ao Rio e se surpreende ao ver um rosto familiar.

- Você aqui? - Ela tira seus óculos e sorrir.

- Vim te buscar. - Marcelo a olha.

- Deixe-me adivinhar: "Seu pai quem mandou?" – Isabella pergunta com um pouco de ironia e sorrindo de lado.

- Está ficando boa nisto. Senti saudades. – Marcelo.

- Mas com certeza matou ela transando com outras na minha ausência. – Disse Isabella, se aproximando dele.

- E você não? Que eu me lembre você nunca citou algo sério comigo. – Marcelo junta suas sobrancelhas e a responde.

- Estou brincando, idiota. – Isabella.

- Que tal pararmos no nosso lugar preferido antes de irmos para casa? – Marcelo propõe.

- Se meu pai souber que está me levando para o motel ele te mata. - Isa o responde irônica.

- O bom é que você não vai obrigada. E isso já acontece há tempos, e ele até hoje não descobriu. – Marcelo.

- Ou então finge que não vê. Vamos. Estou precisando relaxar antes de olhar para cara dele. – Responde Isabella, colocando seus óculos de volta e entrando no carro.

Marcelo, um dos capangas mais perigosos que meu pai tem. Ele é o braço direito, entendem? Um cara que consegue sumir com um cadáver que nem Deus saberá onde escondeu e o que fez. Ele segue cada passo que meu pai dá, e não tem piedade de dar um tiro na cabeça de alguém. E também, nós transamos desde quando eu tinha dezessete anos, ele faria qualquer coisa por mim sem pensar duas vezes.

Eles entraram no quarto e Marcelo a agarrou contra a parede enquanto puxava seu cabelo. - Espero que você esteja mais safada do que nunca. - Isabella sorriu de lado olhando fixamente nos olhos dele. - Estou com tanto tesão que você não vai querer parar de me comer hoje. - Então senta com força pra matar minha saudade.

Marcelo a pegou no colo e a jogou na cama, enquanto a beijava e ela trançava os pés em sua cintura. Marcelo passava suas mãos pelo seu corpo todo, a apertava com força enquanto colocava sua calcinha de lado e a chupava.

Isabella se contorcia toda, tentava gemer baixo mordendo os lábios querendo que aquilo não acabasse nunca.

- Você está mais gostosa do que antes.

- E você me ajudando a ter orgasmos como nunca.

- Senti sua falta, encrenqueira.

- Mas não se apegue. Volto no domingo para São Paulo.

Fui Feita Para Amar VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora