Vou ajustar o texto para dar mais fluidez e clareza, mantendo o estilo de narração. Aqui está uma versão revisada:
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Estava deitado ao lado daquela garota que, na noite anterior, fez questão de quebrar minha cômoda. O sol batia no meu rosto, quente e incômodo, me fazendo abrir os olhos irritado. Notei uma pequena mão repousando sobre meu peito, o que me pareceu estranho. Olhei para ela, dormindo tranquilamente apoiada em mim. Sorri de forma serena enquanto deslizava meu dedo indicador pela sua pele macia, cor de caramelo, como algodão. Um sorriso escapou quando percebi que ela dormia feito um anjo. Isso era realmente estranho; fazia muito tempo que eu não via uma mulher.
— Vai, amor, acorda… Meu braço tá começando a ficar dormente, garota.
Ela continuou a dormir, mas se mexeu levemente sobre a cama. Decidi me aconchegar mais perto, passando a mão livre sobre sua cintura, embora soubesse que estava indo longe demais. Com relutância, me levantei abruptamente, deixando-a cair sobre o colchão. Ela resmungou algo, e eu saí rapidamente do quarto, indo direto ao banheiro. Me despi e entrei no chuveiro, praguejando ao notar meu “amigo lá embaixo” animado demais.
"Mal conhece a garota e já fica assim?", pensei, irritado, enquanto esfregava o rosto.
Depois do banho, vesti uma calça de moletom cinza e uma camiseta clara. Fui até a porta do quarto – do meu quarto, afinal – mas ela não estava lá. Entrei rapidamente e ouvi o barulho do chuveiro. Saí de fininho para não incomodá-la e fui até a cozinha preparar o café da manhã. Coloquei várias coisas sobre a mesa, quando a vi entrar na cozinha, surpresa com o que estava vendo.
— Quem é você? O que eu tô fazendo aqui? Cadê o Damon? Por que você não me responde? — Ela disparou as perguntas, visivelmente confusa.
Revirei os olhos e levantei o dedo, indicando para que ela se calasse.
— Primeiramente, eu sou Kai. Eu te ajudei, sua ingrata, e não sei quem é Damon, nem onde ele está.
Ela ficou em silêncio, me olhando desconfiada, com a expressão emburrada. Ignorei seu olhar enquanto colocava o café sobre a mesa. Ela parecia me observar com cautela, como se eu fosse uma ameaça.
"Que ironia… Mal sabe ela que eu realmente pensei nisso," pensei, rindo sozinho.
— O que você tá rindo? — ela perguntou, sua voz doce e, ao mesmo tempo, levemente rude. — Tá achando graça na minha cara?
Olhei para ela, divertindo-me com o desafio em seu olhar, e me apoiei na mesa, encarando aqueles olhos verdes.
— Calma, bruxinha. Não tô rindo de você. Aliás, você poderia ser mais gentil comigo, considerando que te tirei daquela caverna.
Ao ouvir "caverna," ela ficou surpresa e se levantou rapidamente, dirigindo-se para a porta. Só a observei; ela não sabia, mas havia um feitiço de proteção na casa. Enquanto ela tentava abrir a porta, comi um pedaço de pão e, com um sorriso malicioso, disse:
— A casa é protegida, amor… Você não pode sair daqui.
Ela me lançou um olhar furioso e voltou para a mesa, cruzando os braços como uma esposa zangada com o marido que chegou tarde em casa.
— Qual é o seu problema? Me deixa sair daqui agora! — ela exigiu, irritada.
Continuei a comer tranquilamente. Ela parecia furiosa, e me aproximei, sentindo seu perfume que me deixou extasiado. Inclinei-me perto do seu ouvido e sussurrei:
— Não tenho problema nenhum, meu amor. Mas você não vai sair.
Passei calmamente as mãos pela sua cintura, aproximando-me do seu pescoço antes de pegar outro pedaço de pão e me afastar, sorrindo ao vê-la arrepiada. Fui até a sala, me joguei no sofá e liguei a TV. Ela, furiosa, subiu as escadas pisando firme. Rindo da situação, gritei:
— Se você quebrar mais alguma coisa aí, eu não respondo por mim!
Voltei minha atenção para a TV, onde passava Looney Tunes. O desenho me distraiu, mas logo percebi que ela estava quieta demais para o meu gosto, então subi as escadas apressado, já me preparando para mais uma rodada de provocações.
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Eu Ainda Te Odeio
ParanormaleKai estava no mundo prisão de 1994 quando uma pessoa chegou na sua vida tentando mudar.... Mais se vocês continuarem me acompanhando eu irei me explica como isso tudo aconteceu