Sala de Aula

4 0 0
                                    

Um jovem rapaz entra na pequena sala e se senta de frente ao entrevistador.

— Podemos começar? — o entrevistador o encara.

— Quando quiser.— ele sorri sem nenhuma má intenção.

— Pode ficar tranquilo que seu nome não aparecerá. — uma pausa e olha para o jovem — somente sua história...

Dessa vez o sorriso do jovem continha uma malícia quase palpável, ele relaxou na cadeira e disse:

— É para isso que vim aqui.

*

Eu tinha acabado de sair da última aula da faculdade quando me lembrei que não havia conversado com meu professor sobre o próximo seminário, naturalmente, voltei quase voando para a sala. Apesar da faculdade ainda não ter fechado, quase todo mundo tinha ido embora. Estava rezando para que ele estive na sala, quando entrei sem bater na porta.
A sala estava escura e nenhuma alma viva estava ali. Suspirei e me virei para sair.

"Vou tentar falar com ele logo ce... Isso foi um gemido?" 

Olhei para dentro em dúvida, e sem pensar duas vezes, fui na direção do som. A porta da sala era perto da mesa do professor, porém o gemido vinha de muito mais atrás.

Hhmm... ah-ah!

Eu sorri. Sim! Isso com certeza era alguém gemendo e pelo visto estava bom o suficiente para não ter me ouvido entrar. Caminhei devagar até a vítima... digo pessoa dona dos gemidos sensuais. Era homem, então eu parei e pensei sobre o que estava fazendo. Apesar dessa pessoa estar fazendo isso em um péssimo lugar, eu não tinha direito algum de interromper esse momento íntimo.
Quando estava com a consciência um pouquinho (só um pouquinho) pesada, me virei para sair de fininho para não atrapalhar o coleguinha. Quando ouvi ele gemer meu nome.

Olhei por cima do ombro em câmera lenta, enquanto entre minhas pernas o sangue já se concentrava em um ponto específico.

— ... Eu hhmm... Coloca mais fundo!— continuou falando de forma abafada, mas audível.

Ok! Eu tentei, mas ele estava gemendo por mim, eu tenho que ajudá-lo a se aliviar, tadinho!

Andei até o fim da sala e só parei quando estava de frente para ele.
A cena foi uma das coisas mais eróticas que já vi na vida.
O rapaz (parecia ter minha idade) estava com aquela bunda deliciosa arrebitada na minha direção, de quatro, enquanto enfiava algo no seu ânus (não consegui enxergar muito bem), ele se masturbava com a mão livre de forma lenta e gemia mais.
Eu ficaria ali mais tempo só observando, mas meu membro já estava duro feito diamante, mordi o lábio e acariciei um pouco indo até ele. Percebi que ele não me ouviu porque estava com fone sem fio, devagar tirei seu fone, isso obviamente chamou sua atenção para mim.

Ficamos em um silêncio horrível, ele, com os olhos arregalados, deve ter me reconhecido, e eu com um sorriso gentil e uma sobrancelha arqueada esperei ele dizer alguma coisa. Eu não me lembrava dele, ele obviamente é asiático, cabelos pretos, olhos escuros e pequenos, porém com um corpo de quem prefere estar na academia do que em qualquer outro lugar.

"Estudamos juntos? Eu me lembraria de um corpo desse e um rostinho fofo."

— Boa noite.— cumprimentei — parece que você precisa de uma ajudinha.

Ele engoliu em seco e devagar se sentou com aquela coisa ainda na bunda. Não disse nada, e só continuou com aquela carinha de assustado.

"Ele é enorme e está me olhando assim... eu quero muito fazer ele gozar até chorar"

Sorri de forma gentil e ele falou.

— Me faça gozar.

Não foi um pedido. E eu, como bom moço, levantei, tirei meu sapato e comecei a acariciar seu pênis com meu pé.

- Assim está bom para você? — meu lado sádico despertando.

Ele gemia aos meus pés, mas não fazia nada consigo mesmo.

— Essa coisinha aí no seu cu — parei de lhe acariciar — Tire.

Ele de prontidão o fez, mandei ele deitar de bruços na mesa e me dar o pequeno vibrador. Afastei bem suas pernas e me agachei perto da sua entrada.

— Você só vai gozar quando eu disser. Está me ouvindo grandão? — bati bem forte na sua bunda quando ele não respondeu.

S-sim senhor.

— Ótimo. — liguei o brinquedinho e enfiei em sua bunda, ele teve um espasmo fazendo-me sorrir, segurei seu membro começando uma massagem da base até sua ponta.
— Tsc, tsc... Já está quase lá? Eu nem comecei.

— Ah-ah... Por favor...ah

Com um sorriso me levantei e comecei a masturbá-lo mais rápido. Esfreguei com vontade meu membro na sua entrada e senti a vibração, quase gozei. A voz rouca dele estava me excitando mais do que qualquer coisa, ele não demorou a gozar.

— O que foi que eu...

Antes de terminar de falar, ele havia deitado na mesa e aberto as pernas se oferecendo para mim.

— Me puna senhor... Por favor. — sua expressão manhosa não combinava nada com o corpo de Deus grego, mas era disso que eu gostava. Um homão a minha mercê.

Tirei de vez as calças e cueca e enfiei nele, não foi gentil, ele provavelmente gostou porque gemeu meu nome e me beijou até gozarmos juntos dessa vez.

*

— ... Enfim, a noite não foi tão longa como eu queria, mas eu fodi aquele aluno do intercâmbio por pelo menos meia hora até ele dizer que tinha algo para fazer e se foi. — o rapaz disse um tanto desapontado. — Já faz quase uma semana que não o vejo. Ele nem me falou o nome dele.

— Entendo, algo mais a acrescentar, senhor? — o entrevistador estava totalmente sério escrevendo em seu tablet as anotações que iria usar mais tarde.

Hhmm... não — ele refletiu e se levantou para ir embora — mas tenho mais histórias, se quiser sabe onde me encontrar.

E assim ele foi embora.
O entrevistador se preparou para chamar a próxima pessoa.

*

Faz um tempo que esse conto estava salvo nos rascunhos, então decide postar de uma vez :D

Espero que você aí curta o conto! Até a próxima. 

EntrevistaOnde histórias criam vida. Descubra agora