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Olá, Babies! Tudo bem com vocês?

Então... Como sempre, metade das minhas histórias pendentes mas aqui estou eu postando algo novo... Rsrsrs...

Mas calma! Essa será uma história bem curta (5 capítulos, por aí!)

Gostaria de deixar grifado aqui que:

Haverá cenas que podem ser sensíveis para alguns, como sangue, dor, e bem... Um trabalho de parto. Problemas como depressão pós parto serão narrados. Se você é sensível há algum desses temas, não recomendo a leitura. Seguir lendo é em seu próprio risco.

Espero que vocês gostem, um beijão!

🔸🔸🔸🔸🔸🔸

Depois de Paris, minha vida virou do avesso. O divórcio caminhava de vento em popa, minhas filhas pareciam mais felizes, a revista caminhava em seus trilhos e nada poderia ser capaz de me atormentar... Exceto que eu estava errada.

Tudo começou após a primeira audiência de meu divórcio, onde Andrea passou a ter contato com minhas garotas, exatamente enquanto eu estava presa em um tribunal. As audiências tornaram-se longas e Stephen queria muito mais que dinheiro, ele queria me ver no inferno. Porém, nas duas primeiras vezes, ter Andrea em minha casa parecia uma aberração, e depois disso, tornou-se uma estranha necessidade. Era bom chegar em casa e ouvir risos, as vezes sussurros de alguma história contada por ela sobre sua infância. Outras, eu adentrava a sala para ver ambos os cabelos ruivos enrolados em seu pescoço, sono profundo enquanto a imagem na televisão seguia e os olhos  escuros prestavam a atenção no filme.  Exatos três meses após nosso regresso em Paris, as visitas de Andrea diminuíram de uma maneira drástica.  Ela usou termos como "Estou muito cansada" e eu até acreditava nela, eu também estava. Mas minhas filhas sentiam sua falta, me perguntavam todas as noites se eu havia feito algo para afastar Andrea ou se ela voltaria a vê-los após a finalização do divórcio.

Obviamente, as coisas entre mim e minha assistente estavam estranhas. Andrea não mais me encarava nos olhos, eram raros os momentos em que isso ocorria. Logo em seguida, notei a forma de seu rosto mudar. Suas bochechas tornaram-se mais altas, seu corpo começou a caminhar de forma distinta e tudo o que eu fazia era negar a mim mesma as evidências das razões para tais mudanças em sua fisionomia.

Durante uma de nossas reuniões, vi Andrea entrar em minha sala com passos cambaleantes, com a mão contra os lábios e a outra segurando firme seu bloco de notas. Tive a sensação que a qualquer momento seu rosto ficaria verde. Firme, reduzi pela metade as tarefas que daria a ela e após sua retirada, a vi correr por entre as portas de vidro e ir em direção ao banheiro. A certeza me tomou como um golpe.

Andrea estava grávida.

O problema não era a gestação, o problema não era ela, o problema era eu.

Aos poucos meus olhos começaram a percorrer seu corpo, ansiava por chegar ao trabalho e encontrar seus olhos, e com o passar dos dias e os avanços iniciais de sua gestação, me perguntei se ela ainda tinha aquele relacionamento com o homenzinho das panelas. Ele era o pai? Ele estava cuidando dela? Eu sabia de sua noite com Christian em Paris, mas as circunstâncias, o que havia realmente se passado, eu não fazia ideia.

Recordo que no início de seu trabalho, pesquei algumas conversas entre ela e Emilly, outras vezes algum telefonema entre ela e o pai. Mas, nos últimos meses, ela literalmente não usava o celular no trabalho, exceto para algo que eu tenha lhe solicitado.

Não era uma opção (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora