Capítulo Único

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P.O.V. WIN

No dia seguinte

Encaro a mim mesmo no espelho, frustrado, e com muita dor de cabeça. Maldito álcool, pego meu celular em busca de apoio por parte dos meus amigos, não sei como me iludo.

Entre todas as coisas que eu poderia ter contado naquele maldito jogo eu optei por uma história de 5 anos atrás. E se já não bastasse minha auto humilhação eu tenho que ouvir o Khao me enchendo de sermões, como se ele fosse todo certinho, até parece que não o ajudei várias vezes na balada pra chegar na pessoa que ele estava afim.

- BALADA. - Falo sozinho após meus devaneios

- Meu Deus é isso - Pego meu celular e envio uma mensagem ao Khao.

Entro no site de uma de minhas baladas favoritas daqui e vou ao setor das entradas em busca das de hoje. Ao encontra-las compro as 4 e fecho o site.

- Eu pra me desestressar do que fiz bêbado escolhi beber ainda mais?! - Falo sozinho, sorrindo, me sentindo extremamente idiota.

21h e alguns minutos

Poucos minutos para a boate abrir e cá estou indo buscar os meninos de Uber pois segurança em primeiro lugar. 

A balada sempre foi um de nossos lugares preferidos após estresse, e nessa situação não podia ficar de fora. Ao entramos, abraço meus amigos como se estivéssemos nos preparando para um jogo e grito 

- Hoje ninguém vai voltar são pra casa caralhooo.

Já eram 1am, Pluan estava aos beijos com uma menina, JJ e Khao em um beijo triplo com algum cara aleatório da balada e eu? Bom, eu estou no bar a uma hora conversando com o barman sobre minha vida. Aliás, sinto que o mesmo está tentando me expulsar, eu sou tão insuportável assim? Rio sozinho.

- Meu Deus, essa é a MINHA música! – Falo enquanto pego meu copo e vou de encontro a pista.

E lá estava eu, dançando, sarrando, sendo sarrado e sensualizando como se não houvesse amanhã quando olho a minha esquerda e vejo o Bright. Um momento, aquele é realmente o Bright? Olho para trás, tentando identificar se aquele olhar avassalador estava realmente sendo dirigido a mim.

P.O.V. AUTORA

Win não podia acreditar em seus próprios olhos, Bright estava completamente sedento por ele e nem sequer tentava disfarçar. Seria possivel aquele cara estar realmente tendo desejos pelo Win?

Ele nem sequer ousou pensar duas vezes, já estava indo na direção do mais velho, retribuindo os olhares impiedosos, ao se aproximarem, Win beijou o pescoço alheio. Seus olhares se encontraram e um sorriso malicioso se formou no rosto de ambos.

E foi ali que finalmente ocorreu o tão esperado beijo, seria possivel tanto desejo ser guardado por tanto tempo e a intensidade permanecer a mesma?

Win não aguentava mais esperar, muito menos Bright

-Aqui tem muita gente, podemos ir para meu apartamento? - Proferiu Win

Bright apenas assentiu, sorrindo com uma cara um tanto quanto maliciosa

Após uma longa tortura durante o trajeto de taxi, ambos subiram apuradamente e de certa maneira nervosos. Afinal, não imaginavam que seus mais pervertidos pensamentos perante ao outro seriam de alguma forma realizados. Quando finalmente chegaram à porta mal aguentaram fechá-la, enquanto Win tentava trancar a mesma Bright ia desabotoando a blusa do mais novo, proferindo beijos na pele recém exposta.

Assim que Win fechou a porta, se voltou para Bright, agarrando seu pescoço e o conduzindo até a mesa onde Win costumava fazer seus trabalhos. Tudo foi ao chão.

O DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora