❝ Amar - lá nunca fez parte do plano, eu só tinha que fingir, mas quando eu a vi, não pude evitar de sorrir. Meu coração estava a mil, tentei negar para mim mesmo o que eu sentia por ela, mas foi inevitável. Eu não consegui executar o plano inteiro...
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Lalisapov
Como assim não confiar?
Papai não me falou mais nada depois daquilo, nós apenas saímos do escritório dele e almoçamos juntos. Eu passei a noite por lá e voltei para casa nesta linda tarde de domingo. Resolvi dar uma volta, isso que o meu pai disse ontem me fez pensar muito e eu estou bastante confusa.
Será que era de Jennie e Jungkook que meu pai e meu irmão estavam falando?
Enquanto ando distraída pela rua, sinto meu corpo batendo em alguém. Me abaixo no chão – já que a distraída aqui sem querer derrubou o óculos de alguém – e peguei o objeto que derrubei.
— Me desculpe — entrego o óculos ao garoto a minha frente — Kim Taehyung? Meu Deus, a quanto tempo!
— Olá — ele diz com um sorriso no rosto — Não é recomendável andar distraída pela rua, você sabe né?
Assenti meio sem graça.
Kim Taehyung, um dos melhores beijos da minha vida. Não tem como você odiar Kim Taehyung. Lembra que eu disse que Sehun é o cara perfeito, Kim Taehyung é mais que o cara perfeito.
Eu gostei dele no meu último ano da escola e praticamente todas as garotas da minha antiga escola tinham um crush por Kim Taehyung.
— Ainda fica sem graça ao me ver? — ele diz sem vergonha e eu continuo sorrindo que nem uma idiota — Lalisa, terra para Lalisa.
— Oh, descul...pa. E..eu estou — tropeço nas minhas próprias palavras e me sinto uma idiota por isso. Minhas bochechas devem estar vermelhas que nem um tomate.
Taehyung rir e diz: — Eu entendi, hum... quer dar uma volta?
Eu respondo que sim, finalmente conseguindo dizer algo sem passar vergonha. Taehyung começou a caminhar e eu vou andando ao lado dele.
— Eu vou começar a estudar na mesma faculdade que você — ele solta — Depois do verão, vou fazer enfermagem — Deixe - me adivinhar o que você faz — ele dá para uma pausa — Hum... artes, qualquer tipo?.
Eu dou risada e nego.
— Eu faço direito. Quero ser advogada.
— Eu juro que você tem cara de quem quer fazer artes, principalmente cantar, dançar, compor e produzir — ele diz e eu dou risada — Não posso negar que é a sua cara.
— Eu prefiro fazer direito, mas se fosse para fazer alguma dessas coisas haver com arte, eu faria em segundo plano — confesso — Não sei se me dou muito bem com isso, na verdade, eu nunca tentei.
