Romanogers - uma noite na estrada (oneshots)

capítulo único

À noite
 
Steve e Natasha estavam em um carro voltando para Nova York, eles tinham saído para uma missão em Manhattan que havia durado apenas alguns dias. Os dois estavam ouvindo músicas que tocavam no rádio, teve até uma hora que tocou um música dos anos 90 fazendo Steve se soltar e cantarolar tanto que Natasha não perdeu oportunidade e logo começou a zoar da cara do amigo.

- Pelo o amor de Deus Steve! – ela disse gargalhando.

- acha que eu canto mal? – ele perguntou sem tirar os olhos da estrada.

- não falei isso, só tô achando engraçado!

- nossa Romanoff!

- já disse que amo quando você me chama de Romanoff? – ela disse em seu tom sedutor.

- várias vezes, essa você não me pega mais!

Era fato que toda vez que quando ela falava isso, Steve ficava vermelhinho mas parece que hoje em diante não iria mais acontecer.

- e eu te pego de outras formas?!  - ela falou sedutoramente e arqueou a sombrancelha fazendo-o ficar vermelho.

- fala sério Natasha!

- você que tem mente poluída e pensou merda, não posso fazer nada. – ela deu um gole em seu refrigerante.

- não sei como te aguento.

- nem eu sei.

- percebi.

- gostosona desse jeito, nem eu mesmo me aguento. – ela falou seriamente o fitando.

- Natasha! – ele ficou vermelho mais uma vez e ele começou a rir.

- desculpa, eu amo te constranger!

- eu também já tinha percebido isso.
 
Eles começaram a ficar calados por um tempo durante o caminho. Steve ainda não tinha se acostumado com as brincadeiras que Natasha fazia com ele, os dois viviam nos flertes e a maioria deles era Natasha que fazia, mas era mais pra zoar com ele.

Steve já estava acostumado com a bipolaridade de Natasha, uma hora ela tava nos sorrisos e fazendo brincadeira com todo mundo, outra hora ela estava brigando e super estressada  e depois voltava ao normal.

Já Natasha também já tinha se acostumado com a lerdeza de Steve, mas algumas vezes ela perdia a cabeça com ele por causa disso e também se acostumou com as músicas dos anos 80 que ele colocava na vitrola de seu apartamento para escutar, já que algumas vezes ela iria lá pra conversarem ou fazerem algo divertido.
 
O carro parou no meio da estrada por falta de gasolina e Natasha começou a olhá-lo estranho.

- Rogers, porque o carro parou?! - ela perguntou

- temos um pequeno probleminha...

- não vai me dizer que ficamos sem gasolina.

- pois é né....

- PUTA QUE PARIU ROGERS! EU MANDE VOCÊ ABASTECER ANTES DE IRMOS.

- Mas eu abasteci.

- Pelo visto, não! - ela falou furiosa.

- droga!

- parece que vamos ter que pedir ajuda só que aqui não tem sinal.

- vamos ter que passar a noite aqui!

- você tá maluco?! Eu não vou passar a noite em um carro Steve!

- Não tem oque fazer Nat!

- Puta merda Rogers, isso é culpa sua! - ela se acomodou no banco e começou a olhar pra cima.

Steve encostou o carro no canto da pista e depois ambos ficaram calados.

Eles nunca foram de brigar, mas às vezes a Natasha extrapola o seu limite e acaba explodindo com ele, mas sempre que ela faz isso, fica com um peso enorme carregando sobre ela.

- Desculpa Steve! Eu extrapolei um pouco. - ela começou a olhá-lo.

- não tem problema, a culpa é minha mesmo. - ele a encarou.

- mas eu não devia ter jogado na cara também, me desculpe. - ela abaixou um pouco a cabeça.

Ele levantou seu rosto com uma de suas mãos e começou à acariciar sua bochecha.

- você não precisa se desculpar tá bem?

Ela afirmou com sua cabeça, levou sua mão até a mão de Steve que estava em seu rosto e começou a acariciar de leve.

Esse era um dos momentos raros que eles tinham juntos, até porquê Natasha nunca foi de demonstrar carinho pra ninguém.

- Steve. - ele continuou a olhá-la - eu vou te beijar agora, mas eu não quero que fique estranho amanhã entendeu?

Steve à olhou confuso mas não teve como responder, ela se levantou um pouco de seu banco e se aproveitou dele fazendo celar seus lábios.

O beijo começou calmo mas logo foi se tornando mais agressivo e cheio de desejos, Natasha teve a liberdade de se sentar em cima dele fazendo ele gemer e agarrar sua cintura. A língua dela circulava em torno da sua, fazendo eles sentirem o gosto de cada um.

Ela se levantou um pouco e se sentou de novo em cima dele pra se acomodar, mas isso só fez ela senti-lo duro fazendo-a soltar um gemido baixo.

Eles passaram um tempo longo tempo se beijando e se separaram por falta de ar.

Ela saiu de cima dele e voltou pro seu banco satisfeita.

- vamos fingir que eu estou bêbada e se quiser, isso morre aqui! - ela falou.

- quem disse que vou querer esquecer isso?! - ele falou e ela o olhou surpresa.

- você quer me pedir pra fazer algo? - ela perguntou olhando para a calça do amigo.

- seria pedir muito?

- eu amaria fazer isso...

- porque não?

Mal deu tempo dele falar e ela se sentou em cima dele.

- vamos aliviar seu amiguinho! - ela falou abrindo a calça do Steve.

- eu acho uma boa ide...

Ele não conseguiu terminar de falar pois sentiu a mão da amiga que agora era amante começar a pegar em seu membro.

- Nat....

- shhh, quietinho! - ela começou a deslisar sua mão sobre seu abdômen enquanto a outra fazia o mesmo com seu membro.

- Nat... eu...

Ela entendeu oque ele queria dizer, logo o penetrou dentro dela e começou a quicar sobre ele fazendo alguns minutos depois eles gozarem.

- isso foi muito bom...

- eu concordo. - ela se ajeitou e voltou pro se banco.

- minha nossa!

- vejo que o capitão gostou do que fizemos.

- e muito!

- podemos fazer mais vezes se quiser!

- não vou ter como negar.

- tudo no sigilo, tudo no esquema...

Eles passaram a noite no carro, logo de manhã conseguiram ajuda e voltaram pra casa.

Quem diria, dali pra frente eles não seriam a mesma coisa.